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sexta-feira, 7 de setembro de 2012

096 > Lúcia luz


Apenas um registro.

Dia 14/08/12 perdemos nossa amiga Lúcia.
Deixou para o Ronaldo, de quem foi companheira por 43 anos, 
e para as filhas, genros e neta,
e para nós,
uma grande saudade.

Deixou sua luz.





[recorte da única foto que publicou em seu perfil no Facebook, 
de pouco tempo antes do nascimento da neta]

terça-feira, 31 de maio de 2011

061 > Meu momento "esquecível"...

            É assim, para quem está por dentro: a vida continua, mesmo que não seja sempre justa...
            E, diante dos mal-entendidos e bem-feitos da última semana, nada melhor do que ser capaz de rir de si mesmo, que é muito mais nobre do que rir dos outros...
Daí, inicio a série que poderia se chamar “Pagando o mico” ou “Dando mancada”, mas (já que nestes tempos insensatos de pressões politicamente corretas não seria surpresa alguma sociedade protetora reclamar) ganha o título (embora aceite sugestões) de “Meu momento 'esquecível'...”.
Três histórias por postagem (escrevam!), sempre em torno de Olaria e a sua (a nossa) Turma...

Bonilha >                                                                               P. Prudente, 12-5-2011
Comprei 1 violão e, sem saber tocar, paguei umas aulas no Bairro de Ramos. Foi o bastante: por várias noites seguidas esgueirei-me pelo MAM, no Rio de Janeiro, atrás de mulheres jovens "dando uma de" violeiro! Ah, ah!
E NÃO É QUE, VEZ OU OUTRA, RESULTAVA?? Testemunha disso é o William Santos, que me acompanhou em algumas ocasiões.
O Museu de Arte Moderna era um luxo; já fora dele o ambiente era outro. "Hippies", mendigos, policiais e pessoas que não tinham ocupação, todas passeando sob o prédio (construído em parte sobre pilotis) e à cata de algo ou alguém... Os policiais, à cata de foras-da-lei e com isso mostrar serviço – os mendigos, pedindo esmola – os "hippies", perseguindo sonhos... era nesse último segmento que eu encontrava minhas companheiras. Infelizmente, tinha de socializar com alguns elementos sujos, agressivos ou abilolados – ossos do ofício! Foi 1 abilolado que me convenceu a assistir ao balé de Israel no teatro municipal (GRATUITO).
Fomos em nº de 3. Enquanto aguardávamos o espetáculo, 1 deles começou a jogar aviõezinhos de papel na platéia (estávamos num camarote acima do palco). Antes da dança, tocou a banda da polícia militar do Rio: o jovem jogou 1 aviãozinho que voou à frente da batuta e fronte do maestro fardado, ante a câmera da TV oficial que filmava o evento... Foi o que bastou: 2 policiais de terno preto, 1 à nossa direita e outro à nossa esquerda, nos pediram – 1 deles com a mão sob o paletó – que deixássemos os assentos e nos levaram do camarote, escada abaixo. Avistei uma colega do coral da igreja do Rio Comprido (onde eu cantava) e fiz-lhe sinal: ela só fez cara de espanto. Não reagiu nem avisou ninguém do mencionado coro.
Puseram-nos numa Kombi e ficaram esperando, talvez ordens superiores.
O resto já relatei em 1 postagem no "blog" de Olaria.
Fui do meu bairro ao MAM em busca de garotas e acabei preso... FOI O MAIOR "MICO" QUE PAGUEI ENQUANTO MORADOR DE OLARIA!

Lúcia >
Olha, não sei se esse foi o meu maior mico...acho que houve outros. 
Quando o assunto é circo... Bem, o lugar era Olaria, no Largo das Cinco Bocas, onde vez por outra era armado o famoooso "Circo Atlântico" da trupe Carequinha, Fred, Zumbi e o Meio-Quilo.
Olha, para a garotada da época era o máximo, porque acompanhávamos todos os movimentos daqueles nossos heróis do picadeiro nos mínimos detalhes. Ouvíamos de loooonge o chamado para o dia D. Que tempo bom, alegre e colorido de relembrar!!!
Seguinte, estávamos eu e meus três queridos irmãos sentados na arquibancada, quando o Carequinha começou a convidar as crianças para as brincadeiras lá no picadeiro, dizendo: "O que é que vocês estão esperando? O espetáculo não pode parar!!! Tá certo ou não tá?"
            E eu mais que depressa desci correndo pelas tábuas, para participar da brincadeira, que era só morder uma maçã, não tinha erro!!
Então, duas crianças uma defronte a outra com os braços para trás; a primeira que conseguisse, levaria a fruta que ia e voltava num barbante com um impulso desgraçado, e eu nas pontas dos pés, anestesiada, doida pra ganhar!!! (rsrsrs).
Aquela  vermelhinha, perfumaaada, a danada da maçã argentina, "...e a seda azul do papel que envolve a maçã....", que lindo isso do Caetano, não?, uma iguaria que em casa de gente pobre, como a minha, comer maçã, só se a pessoa estivesse adoentada!
Carequinha
Ela, a maçã, ia e voltava, zombando da minha 'competência'...a minha boca aberta, esperando dar o bote, ela veio rápida, mordi a maçã, fiquei com ela entalada, mal conseguia respirar, doíam os dentes e, por ter abaixado os pés, abri a boca e a perdi.

Confesso que voltei para o meu lugar meio triste, suando depois de tanto esforço, mas como prêmio de consolação ganhei uma foto e um afetuoso abraço do nosso querido palhaço Carequinha; achei que eu também era de circo!!! (rsrsrs)
Adorei contar isso... gente, que 'trem bão' esse de ...  quem tem aí um lenço de papel, pois essa foto do Carequinha...
Amo vocês!!!
Lucia. 

Guina >
Há pouco vimos fotos dos memoráveis encontros de Barra do Piraí e apareceram alguns personagens da fase “tardia” da Turma de Olaria, entre eles a Ângela, uma das minhas primeiras namoradas, que eu também fui “tardio” nestas coisas...
O lance aconteceu numa noite em que estávamos, eu e ela, em um dos quartos do terceiro andar do antigo seminário, daqueles apertados, com duas camas, que na hora de dormir eu dividiria não sei mais com quem (não com ela, que a moral reinante ainda não nos permitia...). Por acaso, no quarto ao lado, um grupo grande, todo mundo amontoado (já não lembro mais quem...) conversava e toda hora se escangalhava de rir por qualquer coisa...
O barulho incomodava, mas, tudo bem, estávamos ali sozinhos, numa conversa genérica qualquer. Só que a conversa foi evoluindo para umas atividades exploratórias mútuas, que iam se tornando relativamente ousadas para os personagens, a época e as circunstâncias... A janela estava escancarada, dando para um espaço central entre duas alas do prédio. Era verão, havia muito calor ali dentro, o jeito era a gente ir tirando a roupa... A luz, naturalmente, continuava acesa, que não havia segundas intenções na conversa, apenas aconteceu que a natureza sugeriu e cada um foi fazendo seu papel...
Eis, porém, que uma almofada voadora adentra estrepitosamente o quarto, batendo justamente na parede acima da cama em que estávamos, apenas um pequeno erro de pontaria... O susto foi grande! Custamos a entender o que acontecia e ambos, inexperientes, não fazíamos ideia de que aquela situação pudesse resultar em uma sensação tão impactante...  
Ora, perceber que não passava de um atentado (melhor dizendo, uma sacanagem), moralizante ou debochado, não importa, me deixou indignado!... A ela, nem tanto: queria deixar pra lá, fechar a janela e retornar a conversa no ponto em que estávamos...
Mas, eu não!... Aquilo me colocava em uma situação que considerei vexatória, me desmoralizava diante do grupo, ou algo assim, fiquei injuriado!... E a reação foi espontânea, explosiva... Rapidamente recomposto, saí porta a fora com a almofada na mão e de imediato invadi o quarto adjacente (justamente na direção de que veio o petardo), fui tirar satisfação... Lembro que dei a mais absoluta bronca, uma das maiores dentre muitas que já dei, por outros motivos, é claro...  
Não poderia dizer quem (algum mecanismo de proteção...), mas lembro do ar parvo dos pelo menos 10 que estavam naquela conversa divertida no quarto ao lado, todos me olhando espantados. Naturalmente, fizeram cara de absoluta inocência e ignorância...
Quando retornei ao meu quarto, incapaz de voltar às intimidades anteriores, consegui ao menos fazer uma perícia: concluí que a almofada, se viesse do quarto ao lado, não teria como fazer aquela trajetória... Só podia ter vindo do terraço acima do pavilhão em frente, algum outro espertalhão foi o "atirador". Ou seja, vocês que estavam naquele quarto eram inocentes, embora eu ainda tenha certeza de que todos sabiam que a coisa ia ser feita...
Se alguém quiser confessar qualquer coisa, não se preocupe, minha indignação já passou...  
Guina  

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

052 > Reencontro 2011: as Turmas de Olaria e Manguinhos bem na fita!

No ar, os quatro vídeos do Encontro entre as turmas de Olaria e de Manguinhos!
Ou melhor, as quatro partes do vídeo gravado no dia 23/01/11, na Barra da Tijuca.

O excessivo contraluz e o volume baixo são limitações do local e da câmera.

Aumente ao máximo os volumes,
do vídeo e do computador.

Em compensação, por incompatibilidade de formatos, estamos todos muito esguios!...

Para assistir em tela cheia, 
clique em "YouTube", no canto direito,
e depois no ícone à direita na base do vídeo.

A turma de Olaria encontra a turma de Manguinhos:

1) Com vocês, a nossa querida Natalina, em "A iniciação"!


2) Em continuidade, TODOS, em "A euforia"!

 

3) Na parte realmente séria, a fala de Natalina e a reação de todos, em "A reflexão"!


4) Arrematando a série, a síntese de Ronaldo e a celebração geral, em "A curtição"!





Ao Jairo,
genro de Lúcia e Ronaldo, 
marido da Caroline e pai da Letícia,
os maiores agradecimentos da Turma de Olaria 
pela iniciativa de gravar este vídeo.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

051 > Onde está (uai, ali?)... Casé?

Às vezes, os melhores lances deste blog estão nos bastidores!...
Por exemplo, rola atualmente uma “caçada humana”: a busca por Casé, aquele personagem...
Seu admirador confesso, Bonilha, um dos nossos melhores detetives (junto com Lúcia, que reencontrou a turma de Manguinhos), tem feito tentativas as mais sutis para trazê-lo de volta ao nosso convívio, o que, para proveito de todos, relatamos, em parte, abaixo.
Primeiro, Bonilha conseguiu achar um pretenso e-mail de Casé. 
Para não assustar a peça, enviou-lhe esta quase verídica pesquisa...

     PRESIDENTE PRUDENTE, 23-1-2010
                 CARÍSSIMO COLEGA:
                             Imagino que o sr. não esteja esperando subvariedades de "e-mails" quase totalmente inesperados, não geodésicos, como o presente. Mas o mundo gira... e a Lusitana roda... e, como o nazismo e o maoísmo, os extremos parece que se tocam; assim, das cinzas do passado, eis-me a bater à sua memória (não a matemática).
                          I- Como vai?
                           1) Como concluiu o curso superior?
(1.º) facilmente? (2º) com alguma dificuldade? (3.º) outro.
                           2) Qual seu primeiro emprego após formado?
a) uma porcaria qualquer, a fim de ter experiência; b) uma empresa razoável; c) funcionário público; d) outro.
                          II- Já acessou o
www.turmadeolaria.blogspot.com/ ou não?
                          III- Não recebe ou acessa fatos e pessoas do seu passado?
a) Depende do que lhe tragam de presente? b) Às vezes atende coisas que vêm do passado, mas só se tem tempo?

CERTO DE CONTAR, SE NÃO COM SUA ATENÇÃO, AO MENOS COM SUA IRA, sou
Fernando Bonilha (discípulo de caminhadas)

P. S. De momento, escrevo 1 livro histórico, PASSEIOS E DEBATES (entre Ramos e Olaria) em que evoco as discussões havidas na turma de Olaria na década de 70 (tens lá 1 capítulo inteiro sobre os "papos" que trocamos entre um suco e outro ao longo da E. F. Leopoldina)


A princípio, tínhamos como referência o IME-USP, Instituto de Matemática e Estatística da Universidade de São Paulo. Mas, escarafunchando o site, Casé não constava da lista de professores ou de funcionários. E não seria mais aluno...
À
sua procura, Bonilha chegou a se inscrever (usando o codinome “Baunilha”), no LinkedIn, uma rede de contatos profissionais!
Soubemos que é Professor Doutor e lecionava na Univ. Est. de Ponta Grossa-PR, onde fizera a pesquisa intitulada “Subvariedades quase totalmente geodésicas nos espaços hiperbólicos”... 
Só que não respondia aos e-mails... Bandeira, que acompanhava a pesquisa, indignava-se: Eu também quero saber por onde anda esse Porra-Louca! O Bonilha se refere a ele, como se estivesse dialogando continuamente com o mesmo, porém não vejo qualquer sinal de resposta do mesmo. Que mistério!

Até que Bonilha, animado, trouxe um novo alento...
Guina1:
CONSEGUI NOVO "E-MAIL" A FIM DE BUSCAR O CASÉ! (...) Já mandei "e-mail" (esforcei-me por parecer bem comportado).
              VEREMOS SE CASÉ MORDE A ISCA DESSA VEZ! Eta, peixe arisco...
Será que ele saiu magoado com algo, de Olaria? Sabes de algo?
Também podíamos mandar rezar 1 missa por ele... 
Será que o Bandeira oficiaria? A Vera faria o sermão. Podíamos dar um toque folclórico (como a missa "criolla"), só que seria missa Olariolla. As garotas de Manguinhos dançariam. Natália desfilaria. O Osvaldo à entrada distribuiria o livrinho das letras dos cânticos (panfletos de esquerda). O som seria o do grupo do 'Scornos, já que ele retornou ao convívio de nós, pobres mortais... Quem prepararia os salgadinhos para depois da cerimônia (ninguém é de ferro!)? NÃO ESQUECE DE LEVAR A MÁQUINA PROFISSIONAL! Que estás indicado, de ofício, repórter oficial da festa!
                SERIAM tantas emoções que Carlos ficaria de plantão para o caso de alguém passar mal... É de se esperar o comparecimento do Anás, Cípri, o Pe. Antonio (chegando de avião diretamente da univ. de Campo Grande-MS) e o Pe. Carmelo (este temos de avisar antecipadamente, pois, conhecendo-o como o conheço, aproveitaria para vir de navio da Espanha e assim aproveitar para gozar um cruzeiro).
                 AH! Tá chegando um cronista do jornal O Liberal de Belém que cobre os deslocamentos de S. Eminência Luiz Antonio Bandeira, s. j.
ATENÇÃO: no protocolo, não esquecer de escrever Luiz com ze e não pôr acento no Antonio (tal e qual como no tempo de Nosso Senhor Jesus Cristo).
                  Antes da missa, a fim de tornar mais leve a espera dos milhares de assistentes, Zu poderia apresentar um trecho de A Cama, que fez tanto sucesso nos subterrâneos da igreja nos anos dourados da S. Geraldo.
                   Quanto a mim, pobre papalvo, ficarei enviando vibrações positivas e cantando mantras – à espera de que influenciem o decorrer dos trabalhos...
                    Humildemente, sou e serei sempre TEU ADMIRADOR E DISCÍPULO,
                                                                  fernando (O BAUNILHA)
 
Foi este o comportado e-mail que enviou...
S. PAULO, 1-2-2011
PROF. CARLOS:
                            Informo que em
www.turmadeolaria.blogspot.com passaram a constar informações relevantes para o seu currículo.
              Maiores detalhes, no "site".
                                O COLEGA,
                                 Prof. Fernando Bonilha   
                                 REDE PÚBLICA DO ENSINO MÉDIO - Estado S. Paulo

 Afinal, onde está Casé, o nosso Wally?
Até que se parecia com ele, não?...

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

050 > Reencontro 2011: a Homenagem

Tantas emoções neste reencontro, 
que necessitamos de mais espaço...


Então, um pouco de seriedade:
um texto ao mesmo tempo emocionado e poético,
dirigido à turma de Manguinhos.



Queridas amigas & aparições de uma emoção verdadeira que ainda existe!!!
Tudo bem? Quanta alegria estamos pelo reencontro de domingo!!
Não acredito que alguém consiga definir o tesouro que compartilhamos, não acredito!!!




Ficamos todos nos devendo algo como 'um caderno inteiro de classificados', mas é assim que as coisas valem, as amizades se estreitam pela rede afora.
Vamos passar de mão em mão essas mensagens, enriquecidas pela relação à distância até, quem sabe, um novo reencontro?
Valeu, meninas, tão bonitas vocês, tão abençoadas, esbanjando tanta felicidade, felizes-por- vocês-mesmas!!! 
Vocês parecem saídas daqueles livros que recusamos ter pressa de chegar ao final.
Muito obrigada 
em nome de todos da Turma de Olaria!!!
Bjs .
Lucia&Ronaldo.


Algumas fotos,
legendas dispensáveis...

Mas, não fica por aí!...
Aguardem os vídeos deste incrível reencontro.
Aí, não tem desculpa: vocês vão acreditar!


Enquanto vocês fazem um montão de comentários,
tiro uma folguinha no fim de semana...

049 > Reencontro 2011: a Apoteose!

Mais relatos do 2º Reencontro da turma de Olaria!
Desta vez, recebendo a turma de Manguinhos, a exuberante presença da mais alta corte do maravilhoso Navio Negreiro!

Muitos de nós, por várias razões, não poderiam comparecer... Parecia que não seria mais que uma conversa leve (bem, não no nosso caso!...) sobre os velhos bons tempos, no correr de um almoço... que foi da pesada!
Bandeira, de avental; Zuíno, de panamá.
Ao fundo, Márcia e Lídia Bessa.

A descrição das comidas, com o alto patrocínio do casal Lúcia & Ronaldo, é do chef Da Bandeirá: “03 lasanhas (á bolonhesa, ao molho de frango e recheada com presunto e muzzarela) + 03 peças de carne assada ("patinho", que de tão macia que ficou, parecia um filet-mignon) de panela, recheadas com paio“.
As Lídias: Vestes, plácida, e Bessa, nos braços de Zu

Presentes e/ou chegando: Paulinho Banzé (que fez altas viagens, do interior à capital mineira, mais um voo matinal para o Rio), Reni, Guina (com a namorada Márcia), as duas Lídias do IFCS (a Vestes e a Bessa), o reaparecido Cláudio ‘SCornos Matheus, irmão do sumido (e sempre lembrado) Casé, e o sempre exuberante Zuíno, desta vez envergando um chapéu panamá!
Guina e Banzé, papo sério...
Comitê de recepção para Natalina!

Tudo muito calmo, até que, de repente, um “tornado” invade a sala VIP...: a nossa “incrivelmente remoçada e exótica Natalina, com um penteado afro que a deixou deslumbrante!“

A elegante e decidida Natalina, alta sacerdotisa do bem, reunindo à sua volta os admiradores, deu início às celebrações (como se verá, aguarde, no vídeo!). Exato neste momento, como bem descreve Bandeira, acontece a apoteose: “o atracar do ‘Navio Negreiro’, brilhante e harmoniosamente representado pelas mais belas e majestosas negras da antiga comunidade de Manguinhos: Jô e suas irmãs Iá e Ção, e a amiga Lana“.
Banzé, Luiz e Ronaldo emocionados com Natalina
Seguem-se os reencontros!... E as comemorações!... E uma lasanha aqui, uma cervejinha ali...
Banzé e Natalina recebem Cláudio 'sCornos.

Completamente desfraldado, Bandeira abre o verbo... "Sonoros trinados eram emitidos pelo espetacular coral que se formou, com repertório o mais variado, que ia de Chico Buarque (a espetacular ‘Retrato em Branco e Preto’, inesquecivelmente interpretado pelas "Vozes D'Além Mar", afinadíssimo coral feminino exclusivo do Navio Negreiro) a "Lencinho Branco" [Dalva de Oliveira], "O Ciclone" [Nelson Gonçalves] (grande vencedora do Festival de Música Prostibular - Música prá quem tem mãe na Zona, levado a efeito em Barra do Piraí nos saudosos Anos 70), "Ai, A Solidão Vai Acabar Comigo" [Dolores Duran] (esta em homenagem à Carlos Dé, sempre lembrado a cantá-la enfrentando um tanque de roupas na casa paroquial de Presidente Prudente), e outras pérolas do cancioneiro nacional, além das memórias dos tempos religiosos como a também inesquecível "Com Minha Mãe Estarei", de cujos versos vale a pena lembrar:
"Com minha mãe estarei,
Na Santa Grória [com erre mesmo!] um dia,
Aos pés da Virgem Maria,
No céu triunfarei...
(pó, pó, pó ... - acordes dos trombones vocais ao fundo!),
Banzé diante do divertido (e feliz) coral do Navio Negreiro: Natalina, Ção, Iá, Jô e Lana.
No CÉÉÉÉUUUU, no CÉÉÉUUU,
Com minha Mãe estarei,
No CÉÉÉÉUUU, no CÉÉÉÉUUU
Com minha Mãe estarei ...
(pópópó...novamente os trombones vocais, além das tubas, pratos, tambores, etc)
Band estreava sandália de strass

Não ficou só na gandaia...
Houve muita conversa séria, emocionada, e alguns discursos graves, profundos, essas coisas intraduzíveis...

O bom Bandeira complementa, para meu descanso...
Reni, deslizando pelos salões, com todo seu charme e "savoir faire", narrando sua fantástica peregrinação pelo Estranho Caminho de Santiago de Compostela, que deve ter resultado na áurea de encantamento que a envolve.

Nada de dor de cotovelo... Congraçamento geral!
Zu e 'sCornos, das artes...
Letícia, a fofura de netinha de Ronaldo e Lúcia, girava de braços em braços, a todos encantando com sua meiguice; só faltou mesmo a netinha de Vera Solon Lopes e os Miguel e Lucas de Mauricio Murad!
Letícia, com a avó Lúcia...

E lança mais um dos seus apelos dramáticos, que, naturalmente, apoiamos...
Muito mais existe a ser narrado, o que será feito aos poucos, contando com a imprescindível colaboração dos demais participantes, aguardando-se também os registros fotográficos que foram realizados.
A todos, lembro que já se iniciaram os preparativos para o próximo encontro, previsto para o próximo Natal.
Beijos a todos,
Luiz Antônio Bandeira.      

Idem, idem,
Guina


...a mãe Caroline e o avô Ronaldo, achou tudo normal.
Ah, o próximo?
Temos que combinar!
Mas, que seja próximo.
E que sejam muitos!

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

048 > Reencontro 2011: a PAZ e o BEM para todos!

Amigos, vamos falar do 2º. Encontro da Turma de Olaria!
Como há muito o que dizer, não há mais o que esperar: eis o primeiro texto.

Olá moçada, a PAZ e o BEM para todos.

Hoje é segunda-feira, dia 24/01, o dia seguinte a um domingo quase que indescritível. Estou aqui sentado em frente a essa máquina algumas vezes maravilhosa, algumas vezes irritante, pensando o que aconteceu conosco neste últimos 30 dias (fato que simplesmente me emociona). Reencontramos amigos que no meu caso não via há quase 40 anos. Caramba! Sejamos sinceros, se estivéssemos na mesma fila de banco não sei se nos reconheceríamos com tanta facilidade. 
Isto está semelhante a uma história da D. Carochinha, lembram?, ou até mesmo história de pescador. Hoje de manhã, eu não queria levantar para não ter que abrir os olhos e perder as imagens das gentes (Guimarães Rosa me autorizou) que estavam no almoço. Estou com a sensação do fim daquele filme muito bom, ou seja, quando ele acaba agente fica meio paralisado, sentado durante alguns segundos olhando para a tela como que querendo que ele continuasse... As imagens vão e voltam. Preciso antes de mais nada retornar à realidade! Preciso acordar! Ah! essa máquina, agora se torna irritante pois, através dela vou montar um organograma e mandar para BH. Ela me diz que a realidade é o presente. Pôrra de máquina, deixa eu sonhar um pouco mais.
Meus amiguinhos, que domingo! Desses só comparado a um Maracanã cheio em dia de FLA X FLU. Caraca, o tempo é implacável mas o coração é jovem. O coração faz coisas que até Deus duvida. Para o coração o chronos não existe, o que existe é o
belo, o que se sente pelo outro, por isso nos reconhecemos ao nos encontrarmos. Ontem rejuvenesci uns 10 anos. Como é bom ter passado, olhar para ele de forma carinhosa e ver esse passado de repente borbulhar à minha frente.
Que lindo domingo, que lindas mulheres. Cometemos um sacrilégio nenhum dos homens se lembrou de dizer a elas:  "obrigado" por tudo, "obrigado" pela beleza, pelo carinho, pelos olhares de ternura. Mando uma rosa virtual, mental, espiritual, sei lá como, para cada uma delas.
- obrigado à anfitriã Caroline (Ronaldo e Lúcia capricharam),
- obrigado à grande Lúcia, querida amiga, pela paciência (ufa! Acabou, vocês vão ficar livres do Cabeça) e o carinho com que nos recebeu.
- obrigado Natalina, pelas palavras de amor. Você montou uma das orações mais bonitas que já vi e escutei. Viajei no que você disse.
- obrigado Jô, pela música,  pelo seu sorriso.
- obrigado Lana, pela sua memória, pelo seu dispor
- obrigado Ção (como se escreve? Minha memória me trai; escrevi como a chamo), por me guardar em sua memória.
- obrigado IáIá (é assim que a chamo), pelo coro e pelo papo.
- obrigado Lídia Westes, obrigado pela presença apesar de gripe, sinusite e tantas ites.
- obrigado Lídia (a outra), obrigado por estar presente.
- obrigado Márcia, por me aturar. 
Moçada, quem não foi perdeu, foram muitas emoções, como diz o RC.
- obrigado Bete, secretária da Lúcia, pela comida.
- obrigado Reni, mui querida amiga, pela sua amizade.
- obrigado à netinha da Lúcia e Ronaldo pelo toque de inocência, linda, linda como a flor.
Que ninguém mais diga que a vida não vale a pena. Nunca mais direi que não
tenho passado. Como diz o poeta ficamos velhos não por causa do tempo que
passa mas porque dentro de nós moram eternidades e vocês representam as
minhas eternidades.
Ronaldo, querido amigo um forte abraço e um beijo sem viadagens.
Zuíno, cara, você é demais. Obrigado meu amigo.
Luis Antônio, se você não existisse teríamos que inventá-lo. Cara, que carne recheada e que lasanhas.
Ronaldo, finalmente você é o meu amigo de mais de 100 kg, kkkkkkkkk .....
Guina, grande irmão, terás muito trabalho para colocar tudo isto no blog. Pura emoção!!!!!
Os Cornos (irmão do Casé), só no domingo me dei conta que você ainda é muito novo. Vocé é o rabo de foguete do grupo de jovens de Olaria. Não o reconheceria na rua.
Jairo, marido da Caroline, obrigado pela acolhida e recepção
Muitos abraços..... e beijos a todos, sem viadagens, mas já com saudades.
Foi um domingo lindo!!!!!
Banzé. 

sábado, 18 de dezembro de 2010

041 > As prisões da repressão

Sensíveis ao tema e para que tenhamos mais espaço de reflexão, tomo a liberdade (repetindo a ironia...) de abrir postagem com este emocionante texto da Lúcia sobre a prisão de Vendrami.
E para os consequentes comentários...
Oi, pessoal... salve Banzé!!
Navio pra cá, 'tanque de guerra' pra lá e as notícias naquela época eram cada vez mais assustadoras sobre o sumiço dos nossos amigos. E que viagem fizemos - você, Ronaldo e eu? Resolvemos que não podíamos ficar de braços cruzados sem notícias do "minha pobreza talé", (rsrs) e, em pleno poder dos nossos cinco sentidos, pegamos o 484 e fomos parar nada mais nada menos que no Ministério do Exército na Central do Brasil, pois diziam que era lá que ele estava. Mas tb o nosso Vendrami?
Banzé, estou nos vendo atravessando a Presidente Vargas, passos nervosos, mas decididos em direção aos elevadores.
Nisso, demos com um elevador se abrindo, um monte de farda verde saindo, patentes entrando; fechada a porta do elevador, nós ali junto deles num tremendo curto-circuito, mano!
Como se fosse a coisa mais natural pro momento, olhávamos pra eles, mas acho que o que mirávamos mesmo eram seus coturnos bem engraxados. Pra que correr o risco?!
Afinal, tava tudo bem,  era apenas um passeiozinho básico pelos corredores do andar de informações e naquela de não temos tempo a perder, saímos perguntando pelo nosso 'catarina'.
Não fomos mal recebidos não, só amarelamos quando o oficial de dia anotou a ocorrência , se levantou pra nos acompanhar até a porta sem esclarecer nada e aí... engolimos em seco, lembra Banzé?, saímos de lá com medo de ter piorado as coisas pro lado do Vendrami.
Mas acho que você, Banzé, botou tanta fé na idéia, que não demorou muito nos aliviou com um 'soltaram o Vendrami'!!!
Acho que depois disso fomos passar um fim de semana numa casa alugada em Cabo Frio. Ficamos na praia contando as estrelas-cadentes pra todo lado; pra ser sincera, o céu mais bonito que já vi na minha vida!!
Naquela noite dormimos todos juntos, a casa totalmente aberta. Mas nem tudo era calmaria. Bem de madrugada, o Vendrami deu um grito e jogou o próprio corpo por cima do muro da varandinha, baixinho.
Acordamos todos, ele não se machucou; tomou água com açúcar e  pra nos compensar do susto, nos impediu de conciliar o sono com uma boa e animada conversa. Rimos muito!!
Pena que naquela época não havia o "Sorria, você está sendo filmado"; daria uma bela foto, hein, Guina?
Bjs, Lúcia e Ronaldo
Amamos vocês!!

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

036 > As Paixões Secretas

Tudo é perigoso...
Mas a vida merece ser (re)vivida!
Estamos abrindo o possivelmente traumatizante tema As Paixões Secretas, com a súbita colaboração do Mauricio, para lembrar (ou ficar sabendo...) de "casos" que frequentaram mais as nossas imaturas imaginações do que propriamente o nosso imaculado ambiente...
  
Mais uma pequena contribuição à história do curso da Paróquia de S. Geraldo, 
enquanto o nosso querido coordenador BANZÉ não escreve o documento completo.

Todos sabemos que o A Dão (Adão com "D" grande) era apaixonado pela Lúcia, a quem só chamava de DONA LÚCIA e o Ronaldão se roía de ciúmes, face ao charme ondulante do referido A Dão.
E, cá pra nós, o ciúme dele tinha razão de ser. A Lúcia gargalhava só de pensar no A Dão, lembram-se? 
Ela não resistia. Todos sabemos que, se simpatia é quase amor, gargalhar por alguém é amor mesmo e dos mais vibrantes. Não foi por outro motivo, que o nosso querido Ronaldo, desesperado, começou a expulsar de sala todos aqueles velhotes, só porque eles não sabiam demonstrar uma inequação do segundo grau, segundo a teoria quântica. O Ronaldo falava: "mas, isso é básico, senhores! Quem não souber... rua!" 
Adivinhem quem foi o primeiro a ser expulso? Na verdade, o alvo real da medida do professor... 
Pra ajudar a adivinhação, lembro que foi nesse exato episódio que o Ronaldo fez jus ao PRÊMIO MUSSOLINI 1970. Quem adivinhar ganha uma caixa de marmelada Leopoldina. 
Todos acertaram ao mesmo tempo: A Dão com "D" grande, que dúvida?!?!?
Este, o A Dão, claro!, com o cinismo que Deus lhe deu, e creio que para humilhar o Ronaldão, repetia sempre: "adoro a DONA LÚCIA, porque quando cheguei aqui nem sabia escrever meu nome, já agora"...
PANO RÁPIDO!!!
Atenciosamente,
Mauricio Murad.

Aqui cabem (comedidamente...) as paixões realmente secretas, em deduragens aliviadas ou confissões digeríveis.
Pequenas ilusões e lamentáveis enganos ficam, quiçá, para os Comentários...
Ou, mais sabiamente, para arquivos ainda mais secretos.

domingo, 21 de novembro de 2010

031 > O curso do Artigo 99

Finalmente, com o (meu) desenrolar dos acontecimentos, o curso de Artigo 99 da igreja de São Geraldo!
Aí vão os depoimentos, mas podem vir outros...
     Banzé > Agradeço as palavras carinhosas do Guina e do Maurício, ao lembrarem do artigo 99, que foi mais um fato marcante da turma de Olaria. (...) Vamos precisar de todos para falar sobre isso. Desde a primeira reunião onde estavam presentes Cipriano, Perfeito, Luis Antônio, Emílio, Augusto, Dori, eu, acho que o próprio Maurício e ... pronto a memória me trai; passando pelos convites aos componentes do Grupo para participarem. A elaboração do questionário que deveria ser preenchido, já com a presença da Lúcia para nos ajudar na redação até a organização da secretaria com a Natália e o Zuíno, sem a dedicação dos quais o curso não funcionaria. Pô, temos muita coisa para lembrar desse artigo 99, inclusive o meu namoro com a Dalva, nossa aluna, irmã do Renatão, e a minha saída de carro (comprado pela Betinha, e que eu "peguei na mão grande" sem pedir, e nem tinha carteira de motorista e não tenho até hoje) com uma outra das alunas que paquerei e acabei batendo na traseira de um ônibus.
     Mauricio > Entrei para a turma de Olaria meio por acaso, levado pelo Bandeira, por causa do Curso e depois a peça Morte e Vida Severina (que ator revelou, né?, Perfeito Fortuna), onde tocava violão e numa segunda fase, substitui o Emílio e fui "coveiro", junto com o Banzé.
Não tive grande importância para a turma, mas esta teve grande pra mim. Não estive lá desde as origens, viagem só fui a uma delas, mas tudo foi muito marcante, especialmente o Curso.
Eu dava aulas de História do Brasil e o Bandeira de História Geral... do Egito, apaixonado que era pela Hercília, nossa charmosa professora de Hist. Antiga do Curso Pré-Vestibular Diplomados.
Pra mim o Curso foi uma experiência política, cultural e amorosa. Ali conheci e aprendi com grandes figuras. Todos muito jovens, mas cheios de garra no coração e boas ideias na cabeça.
O que não faltava era deboche... Aí, não me contive e um dia criei o Prêmio Mussolini 1970, a ser dado ao professor mais autoritário entre nós. Quem ganhou, quem?... O querido e doce Ronaldo "da Lúcia", que tirava ponto e colocava pra fora de sala, por qualquer atraso e falta de atenção. Aqueles senhores, alunos e alunas com idade quase de nossos avós, tendo que sair de sala e ainda eram obrigados a agradecer ao Ronaldão. Grande saudade de vc, meu querido amigo Ronaldo!!! E, claro, da "sua Lucia".
Mas, de todos nós, pra mim quem melhor resumiu aquela experiência do Curso foi o querido coordenador e mestre Paulinho Banzé, nosso coordenador, sempre arrebentando competência e liderança. Por isso, falei pro Guina q ele era o mais autorizado pra escrever as memórias do curso. Disse e repito: ninguém melhor do que o Banzé! Mas, claro q todos devemos dar uma ajuda. E esta é a minha!
E pra terminar, minha saudade pergunta: onde estarão a Natalina, o Adão, o ADão com "d" grande?... e tanta gente q o tempo se encarregou de separar. Mas, se pergunta, também declara: vocês ficaram pra sempre em minha vida!
Uma imensa ternura pra todos e todas, Mauricio.
     Carlos > O curso (Artigo 99) era bárbaro. Dava uma sensação de utilidade e de serviço enorme. Lembro que eu dei aula de Geografia e ficava elaborando apostilas e provas e coisas do gênero. Em que pese não ser minha primeira experiência no magistério (a primeira foi na mesma Igreja de São Geraldo, junto com um padre anterior aos três espanhóis - alfabetização de adultos. Credo! Eu devia ter uns 13-14 anos!), foi fundamental para depois ser o professor que sou. Até hoje, quando estou com meus alunos, principalmente os de Iniciação da Pós, experimento a proximidade que tinha com aqueles, e lembro.
     Vera > Realmente o texto do Carlos De foi de uma grande profundidade!!!
Ele fez com que eu recordasse de um fato que aconteceu comigo em outubro de 1989.
Eu, mais a Fernanda, Raquel e Alvaro sofremos um acidente de carro, onde a Nanda ficou em pior situação, sendo removida para a UTI de uma Clínica no Jardim Botânico. O Alvaro a acompanhou e meu compadre, padrinho da Raquel, ficou com ela, que só sofreu pequenos arranhões.
No acidente eu fraturei o calcanhar e me vi sozinha na Clínica Balbina, aguardando atendimento e tb esperando que alguém aparecesse pra me acompanhar!!!
Foi ai que chegou um rapaz perto de mim, que, ao me ver chorando, perguntou se eu queria ajuda!!!
Eu confesso que fiquei sem graça, e qdo já ia dizer que tudo bem, não precisava!!!, ele me perguntou se eu não era professora!!!!
Respondi imediatamente que não, mas ele insistiu e perguntou meu nome. Ao responder, ele começou a chorar e disse que eu tinha sido professora dele no artigo 99, e que ele nunca mais tinha visto a mim e aos outros professores que tanto o tinham ajudado na vida!!!!
Agradeceu muito, e o que mais ainda me sensibilizou foi ele dizer que agora era Químico
e funcionário concursado da Petrobras. E que devia tudo isso a nós, que fomos seus professores qdo ele não tinha a mínima condição de estudar!!! Fiquei muito emocionada e senti no fundo do coração a sensação de dever cumprido!!!
Agora tou passando para todos a gratidão deste aluno, e qtos mais devemos ter ajudado!!!!
     Bandeira > Realmente, Galera, aquela proposta de trabalharmos com a educação, em um curso supletivo, voltado para pessoas carentes, e que surgiu como forma de enfrentarmos a repressão do regime militar que se abateu sobre nós, de forma violenta, naquele final de 1968 ("O Ano que não terminou", leiam a obra do Zuenir Ventura!), com a edição do AI-5 e a prisão de Perfeito, Emílio (mais quem?), exatamente quando nos preparávamos para participar de uma feirinha na Praça das nações, em Bonsucesso, para angariarmos fundos para ajudar na compra de uma casa para uma senhora pobre que morava no hoje "Complexo do Alemão", em Olaria (lembro-me: estava voltando do Colégio Ferreira Viana, no famigerado Caxias-Praça da Bandeira, quando ouvi pelo rádio do ônibus que havia sido editado o AI-5, e ao chegar na Pça. das Nações, encontrei todo mundo assustado, com a notícia da prisão dos companheiros...), a alternativa de "enfrentamento" da ditadura militar, através da educação de adultos, foi resultado brilhante do nosso devotamento à causa dos oprimidos, com resultados fantásticos naquele universo de múltiplos jovens universitários, nas mais variadas carreiras, contando com as habilidades de cada um (a exemplo do extraordinário devotamento de Zu e Natália na Secretaria do Curso, datilografando apostilas em stencil para serem rodadas em mimeógrafo Gestetner...) e adquiriu feições revolucionárias, de vanguarda em educação, pois podíamos oferecer diversas especializações em cada disciplina, como professores de Álgebra, Aritmética, Geometria, etc, diversas especialidades em Ciências, Português, História –  até mesmo um "especialista" em História Antiga, que passou quase 6 meses em Egito Antigo, um certo Luiz Antônio, lembras Murad? – , e até mesmo aqueles que cursando outro curso, caprichavam no preparo de aulas de outra disciplina, a exemplo do Carlos Rivoredo, que cursando Medicina, ensinava Geografia, tudo isso nos engrandeceu e possibilita que reencontremos, como no caso da Verinha, agradecidos cidadãos que alimentam o mais profundo agradecimento por aquela santa iniciativa. INESQUECÍVEL!!!!!
Beijão a todos, Luiz Antônio Bandeira – Especialista em Egipto Antigo

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

005 > Festas na casa de Lídia, no Grajaú

Vera, Natália (e seu filho Felipe) com Vendrami
A partir do grupo original de Olaria (seja lá o que tenha sido isto...), as pessoas se misturaram com outras, em todos os bons sentidos, é claro...
Umas das conexões mais fortes foi com o IFCS, em que muitos de Olaria estudaram. E de lá vieram grandes figuras.
Em destaque, Lídia Vestes (ou "das Vestes", como a chamava Bandeira), que, com o então marido Ricardo, fez de seu apartamento térreo no Grajaú um ponto de encontro em que o pessoal se sentia sempre à vontade (exemplo ao lado).
Lá aconteceram memoráveis feijoadas e outras festividades, em que se caía na maior farra, mas isto, na verdade, tinha o profundo significado de projetar a turma de Olaria no tempo e no espaço...
Tanto é, que ela diz: "Tenho esta foto, tirada em 1980, na festa de dois anos do meu filho Pedro. Já não estamos com cara de adolescentes, mas dá prá ver que a babaquice continua a mesma (alguns estão com fantasia de Mulher-maravilha e Superman). Parece um grupo que começa a ficar bem-sucedido (vide Vendrami)".




Em primeiro plano à esquerda, o poeta Cesinha, casado com a Soninha, que está logo atrás, cheia de simpatia. Fazendo um sinal da vitória, Paulinho Banzé. Logo atrás, Ronaldo, que anda sumido... E a dona da casa, Lídia, a mulher-maravilha. Na outra banda, o sempre simpático casal Álvaro e Verinha. De perfil, Lúcia, consorte de Ronaldo. Com seu charmoso bigode, Paulo Vendrami. Ao lado, a então namorada, depois (e até hoje) esposa do Banzé, Daci. E, se desmanchando em risos, Natália.