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segunda-feira, 21 de maio de 2012

093 > Perfeito, sempre de volta às origens


Perfeito Fortuna em seu escritório - Guina Ramos, Set/2011
Seguindo nas cambalhotas na vida, eis que finalmente (e queiram perdoar o sumiço) volta a ser editado o blog da turma de Olaria!

Para reatar o laço, nada melhor que voltar ao último ponto de encontro da turma de Olaria, na luxuosa companhia de outras turmas queridas, o povo da turma de Manguinhos e a que envolveu o livro do Fabio Daflon sobre a saudosa Kika.
E tudo isto voltando também ao personagem que proporcionou este incrível encontro de Dezembro de 2011, na Fundição Progresso, junto aos Arcos da Lapa, o figuraça Perfeito Fortuna!

Um pouco antes disto, em Setembro de 2011, eu e Bandeira, como parte das nossas caminhadas pelo passado da turma de Olaria, lhe fizemos uma visita fraterna e tivemos com ele uma longa conversa, no seu escritório na Fundição. Um momento que valeu como um minimamente emocionante balanço de sua trajetória de vida, um instante quase confessional, como se tivéssemos, eu e Bandeira, alguma autoridade para isto...
Reportagem de O Globo, 20/05/12 - para ler, clique na foto

Pois, eis que nesta semana, a nossa figura reaparece na imprensa, junto ao grupo Sargento Pimenta, posando para uma foto da matéria de O Globo e falando de mais um de seus mirabolantes projetos, desta vez a produção da presença cultural brasileira em Londres durante as próximas Olimpíadas, em Agosto.

Foi a gota d' água!... Era mesmo hora de reativar o blog, pois o assunto que o reabriria já estava há muito decidido!..

E só podia ser a publicação destas três fotos, trazidas ao nosso reencontro pela Regina, irmã da Dri, que apareceu acompanhada de quase toda a família, a outra irmã Marta, o filho da Dri, Matheus, e, surpresa e alegria de todos, a própria D. Valdir, uma supermãe para outros tantos de nós!

Se dá para entender qualquer coisa do que acontece nestas fotos [ e aonde foram tiradas? ], desde que colocadas numa determinada ordem (pois ninguém saberá mais qual era a sequência), aí pode-se deduzir que contam uma historinha...
Na 1a foto, estão todos bem comportados, um grupo muito bem posado... Mas, enquanto Casé e Osvaldo, de um lado, e Guina e Zoé, de outro, fazem figuração para destacar o violonista... quem? [ só pode ser um padre... ], lá no fundo, em pé, Feito e Dri demostram certo desinteresse, têm até um sorriso irônico no canto dos lábios, não deviam mesmo estar curtindo a musiquinha... 
Então, na 2a foto, lá estão eles agitando, jogando uma conversa para cima de nós, certamente propondo alguma coisa um pouco mais divertida...
E então, na 3a imagem (ah, aí sim!), assumimos uma atitude à altura da nossa irreverência e fazemos uma pose completamente inusitada (ainda que devidamente organizada, quase uma coreografia), talvez, afinal de contas, um tanto ridícula, pelo menos pela parte que me cabe...
Em suma, estas fotos (sem contar várias outras espalhadas por este blog...) são a prova cabal de que foi justamente no embalo da turma de Olaria que Perfeito Fortuna (embora altamente vocacionado, é claro) desenvolveu os seus dotes artísticos, histriônicos e multicarnavalescos, o que afinal resultou neste (nosso) internacional agitador cultural.
Feito, da turma de Olaria para o Olimpo cultural!     


segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

085 > Um Encontro Perfeito! --- Reencontros e lançamento (4 de 7)

Para ver + fotos, clique abaixo em  
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514 - Reni boquiaberta diante de D. Maria Valdir e suas filhas Regina e Marta, irmãs da Dri. [Guina]

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519 - Perfeito vê fotos dos anos 70 trazidas por Regina. [G]

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529 - De pé da esquerda para direita, Luís Henrique, sobrinho da Cristina, filho de tia Luzia; minha mãe Lia, madrinha da Kika e irmã mais velha ( 83 anos) e minha irmã Alice. [Fábio Daflon]





530 - Fábio Daflon lê texto de Carlos Rivôredo,
prefácio do livro "Estrela Miúda" [G]
523 - Paulo Anás, em grande estilo, com Bandeira. [G]

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

077 > As garotas do IAPTEC de Ramos

Finalmente, o prosseguimento da nossa caminhada, que Bandeira batizou de
Voyage Phitorèsque e Sentimental à Leopoldina
Vamos dialogando, Guina em vermelho e Bandeira em azul.

Da Praça das Nações, em Bonsucesso, seguimos eu e Guina, a pé, pelas ruas centrais do bairro, parecendo dois meninos, a registrar e apontar os sítios que nossa memória registrava, como as galerias comerciais que anteciparam a era dos shopping-centers, os primeiros e derradeiros edifícios residenciais que o empreendedor suburbano Álvaro da Costa Melo ergueu nos anos 60, todos denominados auto-promocionalmente com o nome do mesmo, o extinto cine Melo (hoje um supermercado), o Clube Bonsucesso, o antigo "El Churrasqueto" ainda de pé e sempre lotado, a Rua da Proclamação onde a mãe do Paulinho Banzé tinha uma escolinha, a Praça do Cai-duro, antigo local de desova de cadáveres, e finalmente, adentrando à Rua Barreiros, deparamo-nos com o Conjunto Residencial do IAPTEC, com seus singelos blocos de apartamentos de 03 andares, trazendo-nos logo à memória a família Carneiro, exclusivamente feminina, bravamente chefiada por Dª Waldir e suas meninas Adriana (Dri), Regina e Marta.
Google Maps

Uma coisa que logo me impactou, no conjunto do IAPTEC, foi ver que todos os blocos, agora, estão cercados por muros e portões. 
Muito diferente dos espaços abertos que atravessávamos com a maior desfaçatez, antigamente...
Na foto, o portão que só pela gentileza alheia pudemos cruzar.

Num impulso percorremos a ruazinha lateral, quase que intuitivamente, em busca do bloco onde a família Carneiro residia. 
E, grata surpresa: na janela da área lateral de serviço, no 2º andar, lá estava a própria Dª Waldir, apontada por um morador a quem indagáramos se ainda por ali residia.



D. Maria Waldir na janela da cozinha

Custou a um pouco a nos reconhecer, mas logo veio-lhe à memória aqueles rebeldes anos 70, toda a sorte de preocupações e aflições que lhe proporcionamos, e aludiu ao fato de eu, Luiz Antônio, que era gordinho, agora estar magro e o Guina, que era magrão, agora estar gordinho.

Não achei a menor graça nisso... Mas gostei muito de vê-la tão animada, sorridente, feliz! 
E fiquei pensando como lhe teria sido difícil, quando tinha seus 40 anos, acompanhar uma espécie de furacão que todos nós vivemos, mas cujo vértice, para ela, foi certamente a nossa irrequieta Adriana...

Mantivemos saboroso e emocionado diálogo através da janela, e após fotografá-la registrando seu excelente aspecto físico, apesar de estar com mais de 80 anos, retomamos nossa caminhada, já delineando uma nova busca no tempo perdido, para tentar encontrar a antiga morada da doce Isabel, ali mesmo em Ramos.

Google Maps
Mas, antes disso, demos uma última olhada em volta e, vendo as típicas casas de subúrbio do outro lado da rua Joaquim Gomes, tentamos adivinhar: qual delas tinha sido a casa da nossa Reni?... 
Seria aquela hoje toda colorida, praticamente em frente ao prédio da Dri?...

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

027 > Fugindo de casa, cheia de ilusão...

Hoje eu vou fugir de casa, vou levar a mala cheia de ilusão...

  Rolou este e-mail...

Banzé, Zito!
Que saudade, esse blog tá me deixando com vontade de colocar em dia as lembranças, "to esquecendo", me ajuda; em que ano eu fugi de casa?
Fui para casa da Dri tarde da noite. Coitadinha dela não sabia o que fazer, mas até que D. Waldir foi generosa e liberal para a época e me deixou ficar. Dormimos e no dia seguinte fui para a casa de Da. Zizinha e Sr. Valdemar, buscar respostas. Eles tinham uma sabedoria imensa e o acalanto de tua mãe era muito bom, que ternura tinha aquela mulher! E, ao mesmo tempo, uma braveza digna de um Major (desculpa, Paixão, mas como te disse algumas lembranças vêem muito fortes), eles eram DEZ.
No dia seguinte fomos para Jurujuba? O  que mais aconteceu?   Retorna. beijos, Nat.

 E veio esta resposta...

Natália, querida, a vida é interessante e às vezes prega uma peça na gente. Eu lembro do fato mas não lembro quando, nem dos detalhes. Nem lembro se eu fui para Jurujuba. Será que eu estava no Colégio? Caraca, acho que só vou acrescentar mais dúvidas ao episódio. As duas pessoas que poderiam nos ajudar já passaram para o andar de cima e provavelmente estão rindo do nosso esforço para lembrar disso. Eu imagino a cena assim:
 Adriana: – Pôrra, mulher que merda você fez?
 D. Zizinha: – Natália, você tem que voltar, conversar pois, nós os pais, já somos mais velhos e é difícil entender o jeito de vocês, jovens, Natália. Volta, conversa com eles e pede a Deus para ajudar porque Ele tudo pode. 
 Nata, os dois foram grandes até para nós. Tivemos nossas rugas mas sinto saudades deles até hoje. Fico feliz por você também lembrar deles. Aliás, o Derval também lembrou. Adorava (e continuo adorando) quando você me chamava de Banzé, Zito. Isto também é lembrança guardada com carinho.
Sinto muito não poder somar detalhes a mais um episódio do Grupo de jovens de Olaria.

 Aí, Natália comenta: "Vera mandou fotos de Jurujuba, talvez tenha ido tb nesta. Será que lembra?"

Pra onde eu vou, venha também

Pra onde eu vou

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

012 > Achados e sumidos

Não dá pra dizer exatamente até aonde ia (ou não), nem quem esteve (e/ou ainda está) na turma de Olaria...

Destes relembramentos, muitos têm participado ou sabe-se que acompanham. 
E, hoje, é gente de norte a sul (viva a Internet!...): Belém (Bandeira), São Luís (Luiz Cesar), Brasília (Álvaro, Ricardo, Vera), Belo Horizonte (Banzé), Rio de Janeiro (Antonio, Fiore, Gil, Guina, Hermínia, Lídia, Lúcia, Mauricio, Natália, Osvaldo, Paulo 'Anás', Reni, Ronaldo, Vendrami) e São Paulo (Betinha, Carlos), indo até Pres. Prudente (Bonilha).
O moita

Tem também o pessoal que está na lista de e-mails, mas se mantém na moita ou simplesmente não tem tempo ou acha melhor nem lembrar, não se sabe... (Dori, Emílio, Ivani, Perfeito, Vanda).

E os vários que têm sido citados, mas não se tem contato: Augusto, Charles, Cipriano, Derval, Isabel, para ficar nos mais falados.
Sim, cada um sabe de si... Mas, às vezes, não sabe dos outros!
E há os que realmente estão sumidos.
E os que se foram...

Então, ao estilo "rádio do interior", algumas perguntas (e, talvez, respostas) que vão surgindo, antes que se acumulem:
* Bandeira perguntou pela "mãe da saudosa Dri, a sofrida e atormentada Valdir (Maria)" > Reni respondeu;
* Antonio perguntou pelo Charles; 
* Guina perguntou pela Linda > Carlos respondeu;
* Carlos perguntou por Caifás...
* Vendrami perguntou pelo Casé, "não o arquiteto, o da turma" > Guina respondeu; e por Zoé > Vera respondeu;
* Guina perguntou por Isabel;
...

Vejam (e façam) perguntas e respostas nos Comentários.