Foi só eu me enrolar com tantas histórias e o Carlos veio com esta: Vou colocar mais uma coisinha para lhe enlouquecer.
A princípio titubeou (Entre Ramos e Bonsucesso tinha uma galeria com um cinema. Qual era o nome do dito cujo?), tentando lembrar do [corrigindo...] Cine Rio Palace, e descreveu o Cine Mauá (Outra! Quem lembra do teto do Metro da Diomedes Trota? O céu com um azul arroxeado com nuvenzinhas brancas.), que ficava na Euclides Farias, quase paralela, em Ramos.
E passou a desfiar suas cinematográficas memórias, citando cinemas e filmes que curtiu, e ainda mandou as imagens ..
E passou a desfiar suas cinematográficas memórias, citando cinemas e filmes que curtiu, e ainda mandou as imagens ..
![]() |
Cine São Pedro - Penha - anos 50? |

![]() |
Mulheres Apaixonadas |
Oriente - A Grande Vedete, no qual a Dercy Gonçalves subia uma baita escadaria fugindo de uma bagunça bem daquelas das chanchadas da Atlântida, e culminava a cena sentando em um trono no qual tinha uma cobra. Quase me mijei de tanto rir.
Santa Helena (e não Santa Cecília) [ele não frequentava Brás de Pina...]- Bambi. O veadinho corria a floresta devastada pelo incêndio provocado pelo homem, que tinha assassinado sua mãe, gritando "Mamanhê! Mamanhê!" Chorei anos por causa dessa cena.

São Geraldo - A Vida de Cristo (ainda do cinema mudo - com todos andando de um jeito pulado esquisitíssimo); Os amantes (Louis Malle) com a Jeanne Moureau, na primeira cena de sexo que vi na vida e que me custou diversas bronhas. Tarântula - uma semana de pesadelos. O Vampiro da Noite - uma semana de cobertas até o pescoço e crucifixo, com medo de ser mordido.
Leopoldina - As Treze Cadeiras - hilário.

Dois últimos: Inesquecível - acho que foi no Metro - Pillow Talk (Confidências à Meia-noite): Doris Day (My darling possess me...; Rolly Polly; You are my inspiration, I know...) e, claro, Rock Hudson, ambos em papéis de uma comédia fantástica.
![]() |
Cena de Psicose |
Rosário - Psycho (Psicose). Sem comentários!
E ainda debocha no final...
Vai. Enlouquece.
Abs, Carlos
Só não enlouqueci porque tive um ataque de riso...
Destaco que, nestas postagens sobre clubes e cinemas, reproduzi o texto de cada um para lembrar o quanto a memória é emocional. E, ao deixar que aparecessem os erros, o quanto é volátil...
Aproveitando o espaço, umas poucas lembranças minhas. Fui a praticamente todos os cinemas citados, mas não chegava a ser fissurado...
* Lembro de sair de um Cine Leopoldina totalmente lotado – que, na verdade, reconheçamos, não passava de um grande galpão –, dando uma última olhada, sob os acordes de [corrigindo...] Samba da Bênção, nos letreiros do filme: Un Homme, Une Femme, de Claude Lelouch.
* Eu também achava deslumbrante o teto do Cine Mauá!... Lembro das nuvens (ou uma só?) que se destacava(m) do teto, a luz embutida dando a impressão de que deslizava(m) no céu azul. Era assim mesmo? Queria conseguir uma foto...
* No final dos anos 80, fotografei a inauguração da Trigonometrya, casa de shows que ocupou o prédio, que é tombado, do Cine Rosário (depois, virou Bingo Leopoldina). Se achar a foto, coloco aqui.
* No final dos anos 80, fotografei a inauguração da Trigonometrya, casa de shows que ocupou o prédio, que é tombado, do Cine Rosário (depois, virou Bingo Leopoldina). Se achar a foto, coloco aqui.
![]() | |
Galeria do Cine Rio-Palace – Google Maps, 2011 R. Cardoso de Moraes, 400 – Bonsucesso |
Quem quiser que conte outras...
(Veja correções nos Comentários, e pode até fazer os seus...)