A próxima missão da Voyage Phitorèsque e Sentimental à Leopoldina:
procurar mais uma garota de Ramos, de que não tínhamos mais qualquer notícia: Isabel.
(Guina em vermelho e Bandeira em azul)
(Guina em vermelho e Bandeira em azul)
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R. Cardoso de Moraes, chegando à estação de Ramos, no encontro com a Leopoldina Rego. Ao longe, a igreja da Penha |
Ah, eu sabia onde ela morava, naqueles tempos!... Às vezes passava por lá, quando andava de casa, na Noêmia Nunes, Olaria, até o Colégio Estadual Dilermando Cruz, ali bem ao lado do IAPTEC de Ramos, esquina de rua Barreiros com Av. Teixeira de Castro. Lembrava de uma casa de fundos, numa travessa da rua João Romariz, que vai da Barreiros à estação de Ramos, algumas vezes conversei com ela no portão.
Lá fomos, e a travessa continuava igual... Perguntamos, numa típica birosca ali ao lado, e não faziam ideia... Só mesmo uma moradora antiga para dar notícias: a bela e doce Isabel ainda morou ali muitos anos, e ficou mais alguns depois que perdeu os pais, já casada e com uma filha. ![]() |
Bandeira, de sombrinha turística carioca, diante do abandonado Cine Rosário |
Até que apareceu alguém com uma notícia mais concreta: Isabel continuava morando no bairro, lá do outro lado da linha do trem, e nos deram uma ideia aproximada do local...
Como estávamos mesmo sem rumo definido, lá fomos nós!
No caminho, revivemos alguns ícones de Ramos, em especial seus cinemas, ou o que restou deles...
O mais impressionante é o ex-Cine Rosário, hoje fechado e abandonado. Ainda houve uma tentativa, entre outras, de fazer dele uma discoteca, a Trigonometrya, cuja inauguração eu fotografei, em Maio de 1993...
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Trigonometrya, 1993 interior do antigo Cine Rosário |
Passamos pelo Cine Ramos, na rua Uranos, e fomos subindo a antiga rua Dois, muito familiar por ali localizar-se o antigo e belíssimo Cine Mauá (que virou uma agência da Caixa, veja em 066 > Em cartaz, os Cinemas!)
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Ex-Cine Ramos, na rua Uranos, do outro lado da linha da Leopoldina |
Bandeira ainda tentou argumentar que éramos velhos colegas da turma etc, mas a resposta foi confusa, nada amistosa...
Quando saíamos, meio frustrados, já atravessando a rua, apareceu a figura na sacada e eu ainda tentei um diálogo gestual, mas parece que não conseguimos nos entender...
Saber que ela está por lá não deixa de ser uma boa notícia, mas...