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quinta-feira, 18 de novembro de 2010

030 > Praia de Ramos, nos primórdios da turma de Olaria!

Carlos Alberto, irmão do Finfa, manda um relato de um Rio maravilhoso de antanho.

Começa citando Juarez, hoje na...
Juarez em Jurujuba - nov 67
...Chapada dos Guimarães. Lá ele é bastante conhecido, já esteve em programa da Globo em reportagens na Chapada. Conseguiremos, creio, contatá-lo em jornais, ONGs, dados de organizações, pousadas da Chapada dos Guimarães. Estive lá, há tempos atrás, com meu filho Douglas, porém não estive com Juarez, é batalhar para colocá-lo na turma de Olaria. Tenho foto dele, uma turma indo na boiada (Olaria) a caminho da Praia de Ramos, nosso point praieiro.
Da praia de Ramos, me lembro do grupo de "Medicinobol", grande bola pesada de couro, creio que cheia de areia, jogada pelos "marombeiros" daquela época, da academia do Waldemar "Sujeira", lembras???.......
Os fotógrafos de "monóculos", batendo fotos das "beldades" da praia de Ramos. O raspa-raspa de "groselha" vendido à beira-mar. Íamos de boia de caminhão, quanto maior, mais  "status", meu pai me presenteou e ao Luiz Cesar (Finfa) um par de óculos, com snorkel, nadadeiras, para mergulharmos. Veja só, na praia de Ramos, era eu chamado de Mike Nelson, personagem, mergulhador de renome em seriado americano, na TV Tupi, creio.
Da praia de Ramos, ví o grande Nero Moura da FAB, cmte. da esquadrilha na Itália, na Segunda Guerra, passar com seu T-6 por debaixo da ponte do Galeão, uma epopéia à  época, era o "Nero Maluco", e havia os "iates" do Iate Club de Ramos, onde eu tinha amigos que possuíam "Snipes" para velejar, o Mário do Colégio Santa Teresa, elite,  naquela época, com dólmã de milico e tudo em cima.
O Bar Bambú, ao fundo da Praia de Ramos, maloca do Dicró, dos sambistas, bêbados, uma orgia à beira mar, mas organizada.
A Avenida Brasil, antes e até tempos depois era a "Variante", como se denominava na época. Ia pegar (esperar)  meus tios que vinham de Teresópolis no ÙTIL, ônibus "coach" americano, parecia um foguete, parava na "Fazendinha", Escola Agrícola Wenceslau Bello. Creia, amigo, ônibus paravam na Av. Brasil, ali em Olaria.
O frescobol era jogado por uma turma da rua 10 (éramos craques), menos que o Millor Fernandes (inventor do frescobol),  mas dávamos nossas "raquetadas". Pegava as bolas no TTC (Tijuca Tênis Clube), onde nadava com o Luiz Cesar (Finfa). Lá, as pedia aos boleiros que arranjavam algumas, que raspávamos na pedra até ficarem lisinhas para a atividade do frescobol, década de 60, veja  bem!!
Quero deixar registrado que o passeio a Jurujuba, estava  lá, com a  Turma de Olaria. Jurujuba, era uma vila de  pescadores, simples, amendoeiras, bucólica mesmo. Abraços, repasse se puder à Turma de Olaria.  
Saudações, Carlos Alberto Campos.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

021 > Viagem preparatória, muito doida...

Guina e Bonilha, na ausência (ou silêncio) do Perfeito, contam em parceria (conversando por e-mails) uma viagem de carona (é claro!) que teve lances muito doidos...
Na verdade, uma viagem preparatória, um contato preliminar para importante trabalho do grupo de Olaria...
Sem mais enrolação, pé na estrada!

Guina começa:
A data, lembraremos... Eu e Perfeito partimos do Rio para Presidente Prudente, nossa base lá no fundão do interior paulista. Não lembro por que ir até lá, talvez se aconselhar com os padres, talvez rever amigos. Reencontramos Bonilha e agregamos mais um parceiro, que levou um violão, e partimos para Goiás.
Bonilha esclarece: O cara do violão é JUAREZ PATRIOTA, dum grupo prudentino.
Perfeito disse que gostou dos modos de Juarez. Este jovem é parente dos Patriotas de Pernambuco, dos quais hoje pelo menos um está metido na política nacional. Devido a seus modos livres e que se chocavam com os costumes de sua família, seu pai o obrigou a mudar-se para a Bahia, cortando todas as suas amizades de P. Prudente a fim de "livrá-lo das más amizades". Vi Juá há uns anos, banguela, sem tostão, com 3 ou mais filhos, proleta sem violão, tocando um quiosque em P. Prudente. Fracassou; voltou à Bahia; desde então, só o silêncio...
O violão virou depósito de cigarros... Era gênero de primeira necessidade, alguém forneceu pacotes de maços de Minister. Para facilitar o transporte, jogamos os maços dentro do corpo do violão. Provocaram a única crise da viagem... Perfeito reclamou, que eu (que fumava há pouco tempo, só pra me enturmar...) cheguei a colocar em risco os estoques: com tantos à disposição, virei uma chaminé!
Ainda na ida, um grande momento: chegamos, num fim de tarde, a uma cidadezinha arrumadinha, bem no centro do estado de SP. Pensava que era Itu, mas... A CIDADE ONDE DORMIMOS É JAÚ!       
Jogamos aquele velho papo, “estudantes cariocas, em viagem de pesquisa etc...” e simplesmente (iniciativa do Bonilha!) o prefeito da cidade veio falar com a gente!
E autorizou nosso pernoite num hotel. O hotel é o HOTEL BONILHA (lembro que escolhemos pedir alojamento a ele porque tinha meu nome. Em Presidente Prudente soube que o dono Bonilha era meu parente distante...).
Já que éramos hóspedes, vestimos nossas melhores roupas e fomos jantar no restaurante do Hotel. Quem janta, bebe: pedimos vinho! Uma garrafa era pouco, mandamos vir outra, acho que vieram quatro... Quando subimos para o quarto, lá pelas 23h, um telefonema: era o prefeito!
Bonilha, bêbado mas heróico, atendeu, em pé, no hall do andar do nosso quarto: levou um esporro municipal!... Deve ter durado mais de meia hora...
Bonilha fala ainda de uma cena do hotel, onde Perfeito iniciou uma guerra de travesseiros e atraiu a ira dos funcionários... Não garanto, mas lembro que, altas horas da noite, meio tronchos, decidimos tomar uma atitude à altura da desfeita que sofremos: acordamos de madrugada, saímos do hotel às 5h da manhã, caminhamos direto para a estrada...
O hotel mandou a conta para a faculdade onde eu estudava! CLARO QUE SACUDI OS OMBROS...
No mesmo dia... lembro que sugeri visitarmos uma cervejaria em Ribeirão Preto (da Antártica?). Fizemos (“estudantes do Rio, em viagem de pesquisa”) uma impaciente visita à área de produção, até que (já sabíamos disso!) nos convidaram a uma “degustação” do produto... Sentamos os quatro numa saleta e, cheios de conversa, enchemos a cara!
Saímos de lá algo bêbados (havia ao menos uma garota conosco!). Pedindo "carona", bêbados fora de Ribeirão Preto, nada conseguimos; a noite caiu; um de nós achou uma calota e ficou segurando-a; aproximou-se uma Brasília; seus faróis nos iluminaram, dispersos, em posições díspares, alguém com a calota na mão; a calota brilhou ante a luz do automóvel; pensando que talvez fôssemos vítimas de um desastre (devido à nossa atitude estranha e à calota), parou; pedimos afoitos e contritos "carona" e ele nos levou até... Araguari? 
PAGOU NOSSA PENSÃO! De manhã saímos e continuamos a viagem.

Destino? Goiandira, Goiás, ao convento dos capuchinhos norte-americanos.
Para combinar a pesquisa que fizemos depois (guardem seus comentários sobre ela), que alguém contará...

Armadilhas da (falta de) memória!
Esta garota que Bonilha cita não estava nesta viagem, tenho certeza!
Então, fica, com outros assuntos correlatos, para os Comentários...

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

006 > Jurujuba, os primeiros registros

Bem que o Bandeira tentou apresentar a "certidão de nascimento" da Turma de Olaria!...


Porém, ele mesmo diz (leiam no seu Comentário no 004) que ele e Augusto, ao chegarem à igreja de São Geraldo, foram convidados pelos padres a se "reunir com outros jovens que por lá apareciam em busca de novas".





Pois, então, quem eram estes "outros jovens"?... Há quanto tempo se reuniam lá?...

Ele também diz que "as reuniões eram separadas (grupos de rapazes e de moças)", mas que a divisão logo acabou, ele explica, muito justamente...

Para confirmar a mudança, aí estão as fotos que nossa Verinha (Vera Regina) enviou e identificou.

São de um passeio (de que poderiam dar mais detalhes...) em 01/11/1967, em que passam de um grupo bem comportado no centro de Niterói...






...a um grupo descontraído de banhistas relaxando nas pedras da bucólica praia de Jurujuba.

Luiz Cesar e Juarez

Daí,surge a pergunta: 
seriam os primeiros 
registros fotográficos
do grupo?



Em pé: Zé Manoel (atrás dele, Zé Luiz, seu primo), Juarez, Carlos Alberto e ....
Agachados (ou quase): ...... (fumando), ..... , Perfeito e Dori