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segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

098 > ProgSuburb – Programa (de) suburbano



Aproveitando a vinda do Carlos Alberto "Finfa", de férias de suas contínuas férias numa estação de águas, e do grande cabeça Bandeira, que descolou milhas alheias para vir de Belém, surgiu a ideia de um “programa (de) suburbano”, chamado, nas conversas preliminares, de ProgSub, logo corrigido para ProgSuburb.
 O ponto de encontro

Convites virtuais foram enviados às turmas de Olaria, Manguinhos e agregados do IFCS, resultando num grupo de corajosos gatos pingados que caberiam numa kombi: além dos já citados, mais Guina e a companheira Regina, Mauricio, Lídia Vestes (que convocou Zuíno) e Ana Regina, irmã da Dri.









1. A subida
Carlão deixa o telefone
Lídia, preocupada, a caminho do morro do Adeus
Praça das Nações, 10h, 30/12, último domingo de 2012, em frente ao antigo Cine Paraíso, hoje um lojão. O ponto era este, mas foi logo transferido para a pastelaria chinesa da esquina.

A retirada estratégica...
Num pré-encontro, na frente do América FC, rua Campo Salles, para juntar os que vinham de Niterói, Flamengo e Tijuca, quase perdemos a Lídia: chegando cedo e muito contida, por pouco não foi abduzida por uma dupla evangélica...

Chegaram todos, só o Bandeira não aparecia... Dando 11,20h, decidimos partir sem ele para o teleférico do Alemão.

Pois, logo na primeira estação, no morro do Adeus, duas desistências...


Os teletransportados: Guina, Regina, Ana, Zu e Mauricio
Carlão, altíssimo navegador terrestre, decidiu retornar à base; Lídia, sentindo que alguma entidade poderia assumir, resolveu baixar à terra.

Fizeram muito bem: assim que baixaram em Bonsucesso, deram de cara com Bandeira. Dormiu na casa de um sobrinho, que por acaso o deixou trancado, perdeu a hora...
Paisagem do Morro do Alemão

Aos solavancos, apreciando a paisagem natural (e passando por cima da social), os demais aventureiros foram rapidamente transportados aos píncaros do Complexo...






Nos píncaros do Complexo



Piscinão de Ramos












2. O mergulho
Democraticamente discutidas, as opções de ir a Manguinhos e a Madureira foram descartadas, mas se manteve a próxima atração, o Piscinão de Ramos. 

Guina, Carlão, Zu, Ana, Lídia, Mauricio e Bandeira no Piscinão
Novidade para alguns, estavámos na área de Zuíno, que, morando pertinho, assumiu a função de nosso cicerone. Deixando os carros num posto da Av. Brasil, invadimos, muito turisticamente, o pedaço...
O brinde à beira do "lago salgado"

Ana Regina, entre outros, no quiosque do Dicró


Por falta de equipamento, deixamos de mergulhar, uma pena...
 

Fizemos o possível: quase arrodeamos o "lago salgado" e observamos os costumes locais até que todos pegassem o espírito da coisa.
Satisfeitos, fizemos um brinde generalizado, a nós e a todo o povo, e encerramos a visita.
 

Requisitada pelas netas, Ana Regina deu por finda a aventura, deixando muito boas lembranças.

 



3. A parada
Muito calor, algum sufoco e uma fome que vinha baixando...
O Carlão, profundo conhecedor dos nossos subúrbios mais profundos, se encarregou de descobrir um bom (e barato) lugar para comer qualquer coisa. 

Cabeça emplaca!
O menu do boteco
Entrando pela Lobo Júnior e logo desviando, propôs um boteco na esquina de Guatemala com Conde de Agrolongo, pertinho da igreja de N. S. da (ou do?) Cabeça.

De barriga cheia, na preguiça das conversas
Como é habitual, todos ficaram na dúvida, mas, diante da variedade de opções, mandamos descer umas gororobas e deu tudo certo: a cozinha era da maior qualidade!

Momento relax, tempo disponível para muita conversa boba, algumas lembranças debochadas, várias fofocas televisivas e, no final, uma prazerosa sensação de bem estar, todos se sentindo em casa...




4.  De passagem

Café na Central da Penha
Meio cansados, ia chegando a hora de encerrar o roteiro, mas indo aonde?... Falamos em visitar a Natália, mas, sem avisar não dava... 


É sempre bom lembrar...
Resolvemos tomar um cafezinho de despedida. Fim de tarde de domingo, só na Penha, na rua Montevidéu, esquina de Nicarágua, na lanchonete Central da Penha, estabelecimento lusobrasileiro, com um bacalhau de qualidade, segundo Carlão.



E de uma sinceridade tocante: é sempre bom lembrar que pode ter caroço na sua azeitona...




5. Encerramos?...

De repente, alguém se lembra do Cacique de Ramos e não é que todo mundo se anima?...

Os índios (sem cacique) da turma de Olaria

A antiga biblioteca de Olaria




Bandeira prova do tamarindo
Bastava atravessar o viaduto Cosme e Damião, fica na rua Uranos quase esquina de Antonio Rego. Sendo cedo, fácil de chegar, estacionar e entrar: liberado para visitantes da velha guarda...


Lugar de valor histórico: ali funcionava a biblioteca em cuja defesa a turma de Olaria foi às ruas, em 1968. A biblioteca mudou para Ramos, mas prédio e terreno foram preservados e depois assumidos pelo Cacique de Ramos. O casarão sofreu as mudanças inevitáveis, mas os índios do samba fizeram no terreno ao fundo a quadra de ensaios e, reverentes, preservaram as tamarineiras. 


Carlão relembra antigos carnavais
Zu, Lídia e o samba
E de valor simbólico: num trecho da Leopoldina de tantos prédios abandonados por conta da violência, é um lugar renascido, onde desfila a nata do samba carioca.


E nós também, por uns instantes, encerrando este programa (de) suburbano...





Fotos: Guina Ramos, Regina Bienenstein,
operadora de teleférico, garçom de boteco e folião do Cacique.