Vera, Natália (e seu filho Felipe) com Vendrami |
Umas das conexões mais fortes foi com o IFCS, em que muitos de Olaria estudaram. E de lá vieram grandes figuras.
Em destaque, Lídia Vestes (ou "das Vestes", como a chamava Bandeira), que, com o então marido Ricardo, fez de seu apartamento térreo no Grajaú um ponto de encontro em que o pessoal se sentia sempre à vontade (exemplo ao lado).
Lá aconteceram memoráveis feijoadas e outras festividades, em que se caía na maior farra, mas isto, na verdade, tinha o profundo significado de projetar a turma de Olaria no tempo e no espaço...
Tanto é, que ela diz: "Tenho esta foto, tirada em 1980, na festa de dois anos do meu filho Pedro. Já não estamos com cara de adolescentes, mas dá prá ver que a babaquice continua a mesma (alguns estão com fantasia de Mulher-maravilha e Superman). Parece um grupo que começa a ficar bem-sucedido (vide Vendrami)".
Em primeiro plano à esquerda, o poeta Cesinha, casado com a Soninha, que está logo atrás, cheia de simpatia. Fazendo um sinal da vitória, Paulinho Banzé. Logo atrás, Ronaldo, que anda sumido... E a dona da casa, Lídia, a mulher-maravilha. Na outra banda, o sempre simpático casal Álvaro e Verinha. De perfil, Lúcia, consorte de Ronaldo. Com seu charmoso bigode, Paulo Vendrami. Ao lado, a então namorada, depois (e até hoje) esposa do Banzé, Daci. E, se desmanchando em risos, Natália.
4 comentários:
Guina, a moça ao lado do Vendrami é a minha esposa: Daci.
Paulo Banzé
Está feita a devida correção, a figura que não identifiquei é a Daci, esposa do Banzé.
Que tb não conheço (ou então estou muito mal de memória!), mas tenho agora uma imagem de outros tempos...
Aliás, acho que a última vez que encontrei Banzé foi por volta de 78, por aí...
Oi, Turma,
o nome é Vestes mesmo, com S e, sim, errei: o ano é 1980.
Pois é, quanto aos comentários um tanto sucintos, às vezes não me demoro para não parecer que estou tentando parecer que desde o início fiz parte de um grupo (o de Olaria), para o qual fui levada já em sua fase final, pelo Bandeira, que sentiu-se seguro - coisa importante naqueles tempos, para nos aproximar. Pouco tempo depois, Bandeira autoexilou-se, mas o trabalho já estava feito: estavamos irremediavelmente ligados. Ou seja, fui introduzida (êpa) no grupo, mas não quero parecer intrujona.
Na realidade, a vida dessas pessoas sempre correu paralela, e eu bem que poderia ter sido do grupo há mais tempo, já que na minha infância/adolescência, freqüentei Olaria e a igreja de São Geraldo, uma vez que nasci em Ramos (não confunda com rameira, por favor!) e, em Olaria, ficavam os cinemas e a igreja que, na nossa época de criança, era o lugar "onde a mãe deixava a gente ir"; o local onde encontravamos amigos. Com a mudança de meus pais para Vila Isabel, perdi o contato com o bairro, mas logo estava no IFCS, conhecendo pessoas com as quais logo me identifiquei (Bandeira, Vendrami, você, etc.), contato que foi interrompido pelas "forças malignas", tão robustas e temidas na época. Mas, como sabiamente comentou Vendrami a respeito das fotos que ele viu no blog, aquelas servem para mostrar que minha casa e - bom não esquecer - do Ricardo, que "abraçou" o grupo muito fraternalmente, mesmo tendo vindo da Zona Sul, transformou-se em um importante aparelho (palavras dele) na época, onde a gente brincava, fantasiava, bebia, mas falava sério também.
A luta pela vida nos afastou temporariamente, mas olha nós aqui outra vez, no melhor estilo "o que Deus uniu, ninguém poderá separar".
Recordar é viver... e ver que valeu a pena!
Iniciativa muito legal. Estou reencontrando vocês por aqui e também em Brasília, onde moro atualmente, por meio do contato com Álvaro e Vera. Falei com Vera ontem que muito ainda há que se lembrar, em especial, os encontros em Piraí. Deixo uma abraço saudoso a todos.
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