Aproveitando a vinda do Carlos Alberto "Finfa", de férias de suas
contínuas férias numa estação de águas, e do grande cabeça Bandeira, que
descolou milhas alheias para vir de Belém, surgiu a ideia de um “programa (de)
suburbano”, chamado, nas conversas preliminares, de ProgSub, logo corrigido
para ProgSuburb.
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O ponto de encontro |
Convites virtuais foram enviados às turmas de Olaria, Manguinhos e agregados do IFCS, resultando num grupo de corajosos gatos pingados que caberiam numa kombi: além dos já citados, mais Guina e a companheira Regina, Mauricio, Lídia Vestes (que convocou Zuíno) e Ana Regina, irmã da Dri.
1. A subida
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Carlão deixa o telefone |
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Lídia, preocupada, a caminho do morro do Adeus |
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A retirada estratégica... |
Chegaram todos, só o Bandeira não aparecia... Dando 11,20h, decidimos partir sem ele para o teleférico do Alemão.
Pois, logo na primeira estação, no morro do Adeus, duas desistências...
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Os teletransportados: Guina, Regina, Ana, Zu e Mauricio |
Fizeram muito bem: assim que baixaram em Bonsucesso, deram de cara com Bandeira. Dormiu na casa de um sobrinho, que por acaso o deixou trancado, perdeu a hora...
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Paisagem do Morro do Alemão |
Aos solavancos, apreciando a paisagem natural (e passando por cima da social), os demais aventureiros foram rapidamente transportados aos píncaros do Complexo...
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Nos píncaros do Complexo |
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Piscinão de Ramos |
2. O mergulho
Democraticamente discutidas, as opções de ir a Manguinhos e a Madureira foram descartadas, mas se manteve a próxima atração, o Piscinão de Ramos.
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Guina, Carlão, Zu, Ana, Lídia, Mauricio e Bandeira no Piscinão |
Novidade
para alguns, estavámos na área de Zuíno, que, morando pertinho, assumiu a função de nosso
cicerone. Deixando os carros num posto da Av. Brasil, invadimos, muito
turisticamente, o pedaço...
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O brinde à beira do "lago salgado" |
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Ana Regina, entre outros, no quiosque do Dicró |
Por falta de equipamento, deixamos de mergulhar, uma pena...
Fizemos o possível: quase arrodeamos o "lago salgado" e observamos os costumes locais até que todos pegassem o espírito da coisa.
Satisfeitos, fizemos um brinde generalizado, a nós e a todo o povo, e encerramos a visita.
Requisitada pelas netas, Ana Regina deu por finda a aventura, deixando muito boas lembranças.
Fizemos o possível: quase arrodeamos o "lago salgado" e observamos os costumes locais até que todos pegassem o espírito da coisa.
Satisfeitos, fizemos um brinde generalizado, a nós e a todo o povo, e encerramos a visita.
Requisitada pelas netas, Ana Regina deu por finda a aventura, deixando muito boas lembranças.
3. A parada
Muito calor, algum sufoco e uma fome que vinha baixando...
Muito calor, algum sufoco e uma fome que vinha baixando...
O Carlão, profundo conhecedor dos nossos subúrbios mais profundos, se encarregou
de descobrir um bom (e barato) lugar para comer qualquer coisa.
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Cabeça emplaca! |
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O menu do boteco |
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De barriga cheia, na preguiça das conversas |
Como é habitual, todos ficaram na dúvida, mas, diante da
variedade de opções, mandamos descer umas gororobas e deu tudo certo: a cozinha
era da maior qualidade!
Momento relax, tempo disponível para muita conversa boba, algumas lembranças debochadas, várias fofocas televisivas e, no final, uma prazerosa sensação de bem estar, todos se sentindo em casa...
4. De passagem
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Café na Central da Penha |
Meio cansados, ia chegando a hora de encerrar o roteiro, mas
indo aonde?... Falamos em visitar a Natália, mas, sem avisar não dava...
É sempre bom lembrar... |
Resolvemos tomar um cafezinho de despedida. Fim de tarde de
domingo, só na Penha, na rua Montevidéu, esquina de Nicarágua, na lanchonete Central
da Penha, estabelecimento lusobrasileiro, com um bacalhau de qualidade, segundo
Carlão.
5. Encerramos?...
De repente, alguém se lembra do Cacique de Ramos e não é que
todo mundo se anima?...
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Os índios (sem cacique) da turma de Olaria |
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A antiga biblioteca de Olaria |
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Bandeira prova do tamarindo |
Bastava atravessar o viaduto Cosme e Damião, fica na rua Uranos
quase esquina de Antonio Rego. Sendo cedo, fácil de chegar, estacionar e entrar:
liberado para visitantes da velha guarda...
Lugar de valor histórico: ali funcionava a biblioteca em
cuja defesa a turma de Olaria foi às ruas, em 1968. A biblioteca mudou para Ramos,
mas prédio e terreno foram preservados e depois assumidos pelo Cacique de
Ramos. O casarão sofreu as mudanças inevitáveis, mas os índios do samba fizeram
no terreno ao fundo a quadra de ensaios e, reverentes, preservaram as
tamarineiras.
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Carlão relembra antigos carnavais |
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Zu, Lídia e o samba |
E nós também, por uns instantes, encerrando este programa
(de) suburbano...
Fotos: Guina Ramos, Regina Bienenstein,
operadora de teleférico, garçom de boteco e folião do Cacique.
operadora de teleférico, garçom de boteco e folião do Cacique.
8 comentários:
Achei bem completa a referencia ao nosso passeio suburbano.
Li e vi as fotos rapidamente.
Adorei e espero da próxima vez seguir o tour completo.
Um feliz Ano Novo a todos.
Ana Regina
(por e-mail)
Guina,
Maravilha! Nada a acrescentar. Excelente!.
Abs,
Carlão.
(por e-mail)
Na viagem de teleférico, uma das lembranças mais fortes foi a da vez em que subi o morro do Alemão, por volta de 1970, com o Casé, à noite, pelas vielas, pulando valas, para uma visita a amigos seus.
Se não me falha a memória, acho que fomos a um centro de macumba, lembro vagamente de cumprimentar a mãe de santo.
Será?... Só ele pode dizer.
Guina, embora a turma coubesse numa kombi, parece que foi muito bom. Ideia muito original esta de botar um bando de sessentões a passear Morro do Alemão, Piscinão de Ramos e outros locais, num domingo de manhã. Creio que só a TO sempre viva no seu espírito rebelde pode proporcionar Prog Sub. Não pude estar porque, além de outro compromisso, fui pegar meu filho no aeroporto, vindo do exterior do Brasil, onde chegou ao meio dia. Que viva a TO.
Paulo Vendrami
(por e-mail)
Puxa, não me convidaram! Gostaria de ir.
Bem que senti falta do encontro do ano passado onde nos reencontramos.
Pelo que vi acharam o Casé, como ele esta? Onde vive?
Bom ano novo e não deixe de me avisar quando houver novo encontro.
Beijos.
Fátima Fróes
(por e-mail)
Ô, Fátima,
mil perdões, foi bobeira minha!
Quando propus a ideia, me preocupei, para não perturbar, em não enviar para os que moram fora do Rio e para os padres. Nessa, acabei por deixar de incluir, confiro agora, alguns outros e-mails, incluindo o seu. E vc, inclusive, fez falta: poderia dar alguns informes sobre o teleférico e a ferrovia.
Foi uma proposta meio repentina, para aproveitar uma vinda rápida do Bandeira e a presença do Carlão.
Podemos fazer um outro passeio por perto do Carnaval. O próprio Bandeira estará de volta, de férias, e também o Luiz César e a Verinha estarão por aqui, para citar os que moram longe, que já viraram turistas... E aí a gente junta outro grupo desses, e ainda visita os novos parques de Manguinhos, com sua biblioteca, e de Madureira, incluindo o Mercadão.
Ponha (ainda sem data) na sua agenda!
Bjs,
Guina
Guina, vou com todos, em dizer q seu relato deu conta do agradável dia, q passamos juntos pela Leopoldina.
Acrescento, entretanto, para ficar bem de acordo com a nossa geração, geração de resistências e deboches:
FOMOS EM 8... EM VERDADE, UM INCRÍVEL EXÉRCITO DE BRANCALEONE!!!
Bjs e abs em todos, mauricio.
(por e-mail)
TURMA COMO SEMPRE AS IDEIAS SÃO UM SUCESSO!!!!]
ADOREI O ROTEIRO...VAMOS FAZER OUTRO MAIS ABRANGENTE, NO FINAL DE JANEIRO, SEREMOS MAIS PESSOAS!!!!
PARABENS A TODOS!!! E, UM NOVO ANO CHEIO DE VIDA E AMOR!!!
VERINHA
Amigos,
O registro que Guina fez dos poucos momentos que consegui me manter no teleférico servirá, daqui por diante, para demonstrar a paura (medo, pavor, fobia, ou seja lá o nome que se dê ao enorme cagaço) que sinto cada vez que meus pés ficam a alguns palmos da terra firme.
Foi muito bom o reencontro com as origens e, mais ainda, com os amigos tão representativos dos nossos dias de glória.
AVANTE! BRANCA, BRANCA, BRANCA, LEÃO, LEÃO, LEÃO!
Lídia Vestes
(por e-mail)
Lídia,
eu sei que é uma maldade ficar brincando com isto, mas a sua cara naquela foto, um passarinho trancado dentro da gaiola do teleférico, merecia um registro!
Em compensação, em terra firme, a sua participação, para quem estava se recuperando de problemas no joelho, foi do mais alto valor: não só encarou um passeio em torno do calor do Piscinão como chegou a dar umas sambadinhas na quadra do Cacique...
Tá pronta para outra(s)!
Bjs,
Guina
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