O fundo do baú da turma de Olaria é muito mais fundo!...
Em Set/2010, Antonio Valente enviara este texto, publicado como comentário em "012 Achados e sumidos":
Guina, estou acompanhando o blog e achei genial a idéia. Me pareceu um remake do Encontro Marcado (agora por nós mesmos) já que são os personagens que contam as histórias. Além, é claro, da constatação de que estamos irremediavelmente velhos, que é quando somos atraídos por essas reminiscências...
Se você se lembra, eu convivi na periferia do grupo (acho que eu era um pouco mais velho). Mas fiz muita coisa interessante naquela igreja. Organizei, com a minha mulher, a Míria (lembra dela?) um sub-grupo com meninos e meninas pequenas e, com a Pe. Antonio, uma missa muito doida, para crianças que ainda não comungavam, na parte de baixo da igreja.
Aqueles padres eram fantásticos. E não eram só os três não. Eu mesmo conheci pelo menos mais dois naquela época. E, recentemente, na Universidade do Mato Grosso do Sul, tinha um professor espanhol que, para minha surpresa, era mais um dos padres do grupo daquela época (não me lembro seu nome). Quantos seriam eles?
Além de tudo que vivemos e aprendemos com eles, devo-lhes terem me libertado de vez da religião (embora, é claro, não era essa a intenção).
No mais, não tenho visto nas fotos divulgadas o Charles (ou consta com algum apelido que desconheço?). Após a diáspora, ainda convivi com ele um tempo, por conta de estudos de psicologia relacionados a matemática (ele era professor no Fundão). Morava numa casa em Petrópolis ou Teresópolis com sua jovem esposa. Depois disso, nunca mais o vi.
Quanto a fotos, creio que tenho pelo menos uma do grupo no dia do meu casamento com a Míria. Mas deve estar com ela (ex-esposa). Se eu conseguir mando pra você.
Antonio Valente
Se você se lembra, eu convivi na periferia do grupo (acho que eu era um pouco mais velho). Mas fiz muita coisa interessante naquela igreja. Organizei, com a minha mulher, a Míria (lembra dela?) um sub-grupo com meninos e meninas pequenas e, com a Pe. Antonio, uma missa muito doida, para crianças que ainda não comungavam, na parte de baixo da igreja.
Aqueles padres eram fantásticos. E não eram só os três não. Eu mesmo conheci pelo menos mais dois naquela época. E, recentemente, na Universidade do Mato Grosso do Sul, tinha um professor espanhol que, para minha surpresa, era mais um dos padres do grupo daquela época (não me lembro seu nome). Quantos seriam eles?
Além de tudo que vivemos e aprendemos com eles, devo-lhes terem me libertado de vez da religião (embora, é claro, não era essa a intenção).
No mais, não tenho visto nas fotos divulgadas o Charles (ou consta com algum apelido que desconheço?). Após a diáspora, ainda convivi com ele um tempo, por conta de estudos de psicologia relacionados a matemática (ele era professor no Fundão). Morava numa casa em Petrópolis ou Teresópolis com sua jovem esposa. Depois disso, nunca mais o vi.
Quanto a fotos, creio que tenho pelo menos uma do grupo no dia do meu casamento com a Míria. Mas deve estar com ela (ex-esposa). Se eu conseguir mando pra você.
Antonio Valente
Relembro que o Antonio informou (por e-mail, que reproduzo nos Comentários) que
a Míria faleceu justo no dia do nosso reencontro na casa do casal Araldite (26/12/2010).
E, agora, Antonio Valente cumpre a promessa: envia fotos dos jovens padres Antonio e Cipriano no distante ano de 1967, prova da fundura do baú!...
Guina, olha essas fotos que eu encontrei. O rapaz entre os padres chama-se Paulo e também frequentava a igreja.
Ué, só isto?... Pedi mais detalhes!... E ele explicou:
Seguramente fui eu que fiz as fotos. Me parece, pelo ambiente, que se trata do Parque da Cidade, na Gávea. As circunstâncias eu não me lembro. No entanto, como já lhe falei, eu e a Míria trabalhávamos com um grupo de crianças lá de São Geraldo. Eram meninas e meninos que tinham feito a primeira comunhão e o Pe. Antonio não sabia o que fazer com eles. Olhando de hoje, acho que formariam o futuro grupo de jovens, substituindo vocês que já estavam ficando velhinhos. Infelizmente, como se sabe, não houve futuro. Não eram só vocês que faziam passeios. Nós fazíamos também com essas crianças. O mais provavel é que tenha sido um desses pesseios e, sei lá porque, o Antonio e o Cipriano também foram. Acho que é isso, pois não tenho maiores informações.
2 comentários:
Msg de Antonio Valente, Dez/2010:
Guina, desculpe essa nota dissonante, mas creio que tudo ajuda a contar a história dessa turma e daqueles tempos, incluindo os destinos de cada um.
Aconteceu que, por motivos vários, não poderia comparecer a festa. Mas, o acaso fez com que isso fosse uma sorte. Porque justo naquele dia, morreu subitamente a minha ex-mulher Míria e, veja só o destino, lá no apartamento da irmã no IAPI aonde fora passar o Natal, o mesmo onde viveu a infância e a juventude. Foi mesmo uma sorte eu estar em casa porque pude ajudar o meu filho (e único dela) com as providências, circulando por toda aquela área, no Getúlio Vargas, no IAPI, na Penha, lugares nos quais ele sozinho não saberia se movimentar.
Como eu já lhe disse, nós não fazíamos parte direta do grupo de vocês, mas realizávamos outros trabalhos lá na igreja, junto aos padres e estivemos sempre muito próximos. O Luiz Antonio é que conheceu bem a Míria porque eram vizinhos e o pai de ambos eram muito amigos. Creio que o Augusto e o Dori também a conheceram pois moravam perto. O Cipriano também certamente se lembrará dela. Quanto à turma, só me lembro que estiveram presentes em peso no nosso casamento, nos idos de 69, bem ao estilo contestador da época.
Essa nota contrasta com o acontecimento do dia, mas fazer o quê? O destino é quem manda e deve ter lá suas razões. Vai entender.
Finalmente, creio que não seria adequado divulgar essa nota agora. Deixe passar um tempo.
abços
Antonio Valente
Guina, este dia, e concordo com Antonio Valente, foi no Parque da Cidade-Gávea, eu estava neste dia com uma turma, do Charles e Regina que ele cita lembro-me bem, fizemos o agito do retorno da Bibliotecca de Olaria (hj Cacique de Ramos), passeatas ,conhecí Valente, legal ver estas fotos.
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