quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

038 > Viagem na viagem: dúvida cruel

E as viagens dentro das viagens?...
Eis, por exemplo, a lembrança (e as dúvidas) que Bonilha, lá do fundão de São Paulo, recupera:
 
GUINA SAN:
                    CADA VEZ QUE ME ESCREVES, ME LEMBRO DE UM LANCE

OUTRO LANCE! OUTRO! MAIS UM! Lá vai. Creio que hoje a turma está suficientemente madura para aprofundar esse tipo de reflexão.                                                          
 Estávamos dentro duma Kombi (pertencente ao Ponto Frio da cidade do Rio), na Via Dutra. Rumo a S. P., "de carona". O veículo estava com umas 10 pessoas, se bem me lembro. O chofer, + Perfeito, tu, Bandeira, Adriana... se não me engano, também outros da turma de Olaria. O motorista, empregado do Ponto Frio, simpatizou com o papo paz e amor de alguns da turma (parece-me que Adriana e Perfeito, principalmente) e propôs (não com essas palavras- mas a idéia era essa):
               - O Ponto Frio cria um concurso; vocês participam; o prêmio é uma viagem pelo Brasil (inclusive Nordeste) num veículo da empresa, tudo pago; por onde passem, os vencedores contatarão as pessoas e, assim agindo, farão automaticamente propaganda da firma; serão recebidos por empregados da empresa; eles farão os contatos comerciais de vocês com os habitantes a fim de projetar a empresa e aumentar nossas vendas; vocês comerão e dormirão de graça, ainda conhecerão um pedação do Brasil!
Claro que vocês terão de ganhar o concurso, mas... JÁ O GANHARAM!
Faremos um "trambique": ensinar-lhes-emos as questões antes do concurso ou algo semelhante; porque vocês são o máximo (será ótima propaganda para nós, ter um grupo assim). Topam?
                Um a um, fomos consultados. Passei minha vez porque não era da turma de Olaria. Alguns negaram a oferta; só um o fez taxativamente; aceitar, pelo menos um o fez.
                 Ao descermos da Kombi, o funcionário da famosa marca ainda disse que mandaria notícias para a turma para que fossem treinados para o concurso (TUDO DEVERIA PARECER HONESTO). Ninguém teve coragem de falar "não, não interessa". Afinal, ele nos dera uma "carona" agradável, amistosa e simpatizara conosco...
                 Aí, houve uma "baita" discussão à beira da estrada, uns criticando quem, dentre nós, aceitara a oferta antiética de ganhar um concurso de cartas marcadas; outros dizendo:
                 - Espera, espera, será que o companheiro aqui não estava FINGINDO aceitar por educação?
                 Parece-me que um que aceitou explicou assim:
Av. Brasil - Carona (única foto) p/ Petrópolis: Perfeito, ?, Derval, Nata



































































                 - Foi só para ver até onde o funcionário ia... para aprendermos como os concursos são...
                 Na minha conturbada, conveniente, confusa e contestável memória, tiveste um papel importante nesse episódio. Foste tu quem RECUSOU "de cara" a oferta? ou a ACEITASTE?
                 Com a palavra, o outro lado da história (GUINA).
Bonilha

Sinceramente, viagem por viagem, não lembro de nada disso...
Mas, Bonilha, reconheçamos, vc acha que nós achamos que o motorista ia armar tudo isso?...
Guina

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