Adriana, anos 90 |
Entre muitas alegrias de reencontros (e relembranças) recentes, o incômodo sentimento das perdas...
Não dá pra deixar pra depois, embora para alguns possa ser, ainda, uma dura notícia...
Tiro por mim: soube há apenas 10 dias da (já antiga) morte de Adriana, grande parceira (de todos nós) nas mais vibrantes e integras aventuras!
Faltou coragem, animado com o blog (e aconteceu a outros), de tocar no assunto. Até que a sua ausência dominou a cena (como acontecia quando sorria...) e tornou urgente o registro.
Que trouxe perdas mais antigas... o entusiasmo do Renatão, a suavidade da mulher do Cipriano (que Vera lembrou o nome, Nair), a curiosidade de Caifás, a espontaneidade de Zoé, a maturidade de Kika...
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Uma forma de informar...
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Kika, Zoé, Caifás e Renato |
Mas também de abrir espaço a depoimentos, lembranças e notícias.
Com eles, presentes, abriremos nossos novos caminhos.
10 comentários:
Acabei de ler o blog da turma e você soube dar a notícia de uma forma leve e emocionante.
Não sabia da morte dos demais.
Acho que ete é um bom momento para trazer lembranças...
Fiz grandes parcerias com a Dri, uma amiga meio irmã. Lembro da lição de feminismo espontâneo que recebi dela...
Estávamos (uns 6 ou 7), altas horas da noite, vindo do Aterro, indo para o Centro, nas pistas à altura da Praça Paris, em frente ao Monumento aos Pracinhas, e não me perguntem por que razão...
De repente, um 467, Cosme Velho-Penha!... Fazemos um auê, o motorista dá uma meia trava, e qdo subimos no ônibus em movimento, dou uma de cavaleiro (me achei o máximo!): cedo a vez à Adriana. Conclusão: levei um dos maiores esporros da minha vida!
Um discurso sobre a necessidade de ser prático, sobre a igualdade de condições entre os sexos, sobre a velhice deste tipo de atitude...
Em suma, era a Dri.
Ela era assim mesmo. Com sua fala intercortada (tinha asma) falavao que tinha em mente e no ato.
Estou escrevendo uma biografia da Cristina, minha tia Kika que eu idolatrava quando era adolescente.
Já em novembro irei a Sâo Paulo entrevistar o Carlão, quem tiver coisas a dizer sobre ela pode me mandar para o email fabio.daflon@uol.com.br, peço que coloquem como assunto: biografia da Kika, também avisarei pela Vera quando o livro estiver publicado.
Um abraço
Fabio Daflon
Prezado Fábio,
sou amigo da tua Tia Kika, na "Turma de Olaria" e quero dar-te um depoimento pessoal sobre aquela doce, iluminda, grandiosa criatura que foi, em vida, nossa eterna "Kika".
Sua abertura ao novo a todos surpreendia, dada sua origem em uma família "Católica-Tradicional", liderada por tua inesquecível avózinha Noêmia, que a todos nós recebia, naquela casinha-quintal aos fundos velha e saudosa "Loja de Vime" da estação de Olaria, permitindo que realizássemos festas e reuniões fenomenais como a "Festa Tropicália", imortalizada em foto coletiva a que já tivestes acesso.
Também era comum, pós a "Missa dos Jovens" que realizávamos no porão da Igreja de São Geraldo, fazermos informais reuniões no referido quintal, ou mesmo na pequena salinha, onde Cristina sempre brindáva-nos com peças tocadas em seu piano, a mais solicitada por todos, a "Pour Elise" de Beethoven, dentre outras.
Fomos surpreendidos e permanecemos chocados até hoje com sua prematura partida, tendo a certeza que ela vela por nós, no Céu onde se encontra.
Um grande abraço,
Luiz Antônio Bamdeira.
Querido Luiz Antonio,
Vc é demais!!!!
Que memoria Fenomenal!!!
Tudo se passou realmente assim.
Me lembro agora que o Padre Cipriano, foi em minha casa convencer o Sr Darcy e a D Ondina de que poderia deixar que ele tomaria conta da filhinha deles, no RETIRO, em Barra do Pirai. E, convenceu.
Mas, o mesmo não deu certo com a Kika, e o jeito foi D Noemia ir junto.
No principio ficamos todos receosos, mas que nada, ela foi maravilhosa e curtiu muito a nossa baguncinha.
Beijos,
Verinha
[Repito aqui (que parece o melhor lugar) este comentário. Acredito que são tb do jardim de infância onde Dri trabalhou.
Guina]
soumalu27 disse...
Conforme o Bandeira disse, vamos falar sobre a doce Dri: DRI aprontou-se primeiro que nós todos para o outro plano(que ,saudades!) Logo estaremos passando o endereço deste blog para os filhos da Dri... Clarice e Matheus. E igualmente para ...... Alair ( Linda) e para Delair e Paulo Sérgio. A saudade é grande. Vocês que também conviveram com a Dri, bem sabem o que é isso.
Maria Lucia (prima da Dela e da Linda) e Tia Aída amiga Dri
Caifáz, a ultima vez que o vi, estava morando num belo apartamento na Barra da Tijuca, onde fiz um pernoite, exercendo a medicina, mas com profundas limitações por conta da contaminação pelo HIV que sofrera, sendo constantemente atacado por doenças oportunistas, por força do próprio atendimento ambulatorial que realizava.
Conseguiu ficar mais magro do que era, mas sempre com os quadris largos.
Morreu não pela peste, mas por força de um acidente automobilístico que sofreu, o que deve ter diminuído seu sofrimento, num tempo em que os recursos da medicina para tratamento da "peste" eram poucos.
Fiquei triste com essa narrativa.
Um beijo em todos.
Bandeira.
Queridos amigos: fiquei emocionada lendo tanto as homenagens a minha irmã Adriana, como de sentir uma bonita união traduzida por este blog. Ver a foto da Dna. Valdir no blog, me deixou rindo sozinha e quem me avisou da postagem, foi Matheus, filho dela. Vou procurar na caixa de fotos da Dri, se encontro fotos dessa época e se encontrar, mando pra vocês. Tive mais contato com Luiz Antonio e Dori. Lembro que quando comecei a estudar inglês, Dori estava sempre me ajudando. Um grande abraço a todos, Ana Regina Carneiro
QUASE FUI ÀS LÁGRIMAS AO LER O TÍTULO DO TEXTO E VER AS FOTOS DA ADRIANA E ZOÉ. TALVEZ NO ANDAR DE CIMA ESTEJAM MELHOR QUE NÓS, AQUI NO BR...
TÁ NA BÍBLIA: os viventes chorarão, I. É, CHORARÃO POR NÃO TEREM MORRIDO; ESTAMOS CHEGANDO LÁ?
COM A PALAVBRA OS MORADORES DAS GRANDES CIDADES!(E muitas pequenas também...)
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