Hoje eu vou fugir de casa, vou levar a mala cheia de ilusão...
Rolou este e-mail...
Banzé, Zito!
Que saudade, esse blog tá me deixando com vontade de colocar em dia as lembranças, "to esquecendo", me ajuda; em que ano eu fugi de casa?
Fui para casa da Dri tarde da noite. Coitadinha dela não sabia o que fazer, mas até que D. Waldir foi generosa e liberal para a época e me deixou ficar. Dormimos e no dia seguinte fui para a casa de Da. Zizinha e Sr. Valdemar, buscar respostas. Eles tinham uma sabedoria imensa e o acalanto de tua mãe era muito bom, que ternura tinha aquela mulher! E, ao mesmo tempo, uma braveza digna de um Major (desculpa, Paixão, mas como te disse algumas lembranças vêem muito fortes), eles eram DEZ.
No dia seguinte fomos para Jurujuba? O que mais aconteceu? Retorna. beijos, Nat.
E veio esta resposta...
Natália, querida, a vida é interessante e às vezes prega uma peça na gente. Eu lembro do fato mas não lembro quando, nem dos detalhes. Nem lembro se eu fui para Jurujuba. Será que eu estava no Colégio? Caraca, acho que só vou acrescentar mais dúvidas ao episódio. As duas pessoas que poderiam nos ajudar já passaram para o andar de cima e provavelmente estão rindo do nosso esforço para lembrar disso. Eu imagino a cena assim:
Adriana: – Pôrra, mulher que merda você fez?
D. Zizinha: – Natália, você tem que voltar, conversar pois, nós os pais, já somos mais velhos e é difícil entender o jeito de vocês, jovens, Natália. Volta, conversa com eles e pede a Deus para ajudar porque Ele tudo pode.
Nata, os dois foram grandes até para nós. Tivemos nossas rugas mas sinto saudades deles até hoje. Fico feliz por você também lembrar deles. Aliás, o Derval também lembrou. Adorava (e continuo adorando) quando você me chamava de Banzé, Zito. Isto também é lembrança guardada com carinho.
Sinto muito não poder somar detalhes a mais um episódio do Grupo de jovens de Olaria.
Um comentário:
QUERIDA NATALIA!!!
EU, NÃO ME LEMBRO DESSE EPISODIO EM JURUJUBA, ACHO QUE NÃO DEVO TER IDO!!!!
BEIJOS,
VERINHA
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